segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Você sabia que seu filho pode ter mais preocupações do que você imagina?


Preocupações de criança
Crianças estão sempre brincando, não têm preocupações e geralmente são muito otimistas.
Pode ser cômodo e desejável concordar com essas crenças largamente disseminadas, mas elas parecem estar bem longe da realidade.
Um novo estudo mostrou que os pais não são bons em avaliar o bem-estar emocional das crianças.
E que as crianças têm sim suas preocupações, que podem ir do medo do escuro à preocupação com algo de ruim acontecer com algum membro da família.
Filhos heróis
Uma série de estudos têm demonstrado duas coisas importantes quanto às crianças menores de sete anos.
A primeira é que elas não conseguem relatar com precisão como estão se sentindo, o que tem feito com que todos os estudos sobre essa idade dependam de declarações dos pais.
O segundo problema é que essas declarações dos pais são positivamente superestimadas.
Assim, os pais acham que seus filhos são mais inteligentes do que são na realidade, superestimando como eles se sairão em matemática, português e em testes cognitivos.
Da mesma forma, os pais geralmente avaliam que seus filhos estão se sentindo melhores emocionalmente do que eles estão na realidade.
Emoção de pai e emoção de filho
Para sair desse círculo vicioso, Kristin Lagattuta e sua equipe da Universidade da Califórnia, em Davis, idealizaram um teste emocional para crianças baseado em desenhos e associações que as crianças fazem naturalmente.
Em três avaliações diferentes, envolvendo mais de 500 crianças com idades entre 4 e 11 anos, os cientistas confirmaram que os pais consistentemente avaliam suas crianças como sendo menos preocupadas do que elas são realmente.
O estudo também mostrou que as próprias emoções dos pais influenciam a forma como eles percebem as emoções das crianças - quanto mais emocionalmente afetados por uma situação os pais estão, maior é a discrepância das avaliações que eles fazem das emoções dos filhos.
De forma consistente, as crianças deram a si próprias índices mais elevados de preocupação do que os atribuídos pelos pais e, ao inverso, disseram-se menos otimistas do que os pais consideravam.
As preocupações demonstradas pelas crianças foram limitadas às que faziam partes dos jogos e imagens apresentadas a elas, o que não significa que as preocupações infantis estejam limitadas a elas.

Fonte: Diário da Saúde

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