sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Veja algumas soluções para refrescar seu jardim


Fotos Evelyn Müller
Sombra e rede fresca 
Para se chegar ao redário deste apartamento térreo na zona oeste de São Paulo, atravesse as pisadas do espelho d'água. Ou, então, em dia de tempo quente, vá pela água. São 30 centímetros de profundidade, suficientes para dar um chega pra lá no calor. Disfarçadas entre os viburnos (1), três bicas sacodem a água, embalando o sono de quem se deita na rede. Sobre a pérgola, a sombra de uma primavera (2). O pedrisco também tem razão de estar ali. “Por ser claro, ele amplia e dá leveza ao ambiente”, diz Camila Brito Paula, do Buriti Paisagismo. À paisagem de grama-esmeralda (3) e palmeiras (4), a graça de um ou outro filodendro-xanadu (5). 
Fotos Evelyn Müller


Banho de água fria

Chuveiro perto da piscina é o arroz com feijão. Escondido em um muro repleto de plantas, aí sim a receita inova. “o muro vivo dá profundidade ao jardim, além de torna-lo menos urbano e mais fresco”, diz o paisagista Roberto Riscala, responsável pelo projeto. A grama-esmeralda serve de tapete à jabuticabeira (1), aos fórmios (2) e à azaleia (3). A cada virar do registro, estas e também as espécies do paredão – dinheiro – em - penca (4), hera (5) e gerânio (6) – recebem de presente os respingos vindouros do chuveirão de 25 cm de diâmetro.
Fotos Evelyn Müller


Sente para ficar 

Seixos no chão, unhas-degato (1) no muro e espécies de sombra trabalham juntas com um único objetivo: acalmar os ânimos de quem chega a esta casa, no bairro do Morumbi. O trabalho da paisagista Mariana de Castilho Barbosa deu tão certo que a poltrona, da Dpot, foi bem-vinda, fazendo do espaço muito mais do que uma agradável passagem. Hoje, é jardim de estar. “A unha-de-gato no muro, além de contribuir para a retenção da umidade, não reflete a luz do sol”, afirma. Para ler, relaxar ou fugir do sol, cóstus (2), viburnos (3), eugênias (4) e clívias (5) serão bons companheiros. 

Fotos Evelyn Müller


Túnel tropical 
A perspectiva é das melhores. Ao entrar nesta casa no bairro paulistano alto de Pinheiros, você será recebido por um caminho de helicônias (1), asistásias (2), palmeiras-fênix (3) e licualas (4). “O frescor promovido por essas espécies deve-se não apenas à sombra, mas também ao fato de transpirarem bastante”, explica o paisagista Gil Fialho. Debaixo dos pedriscos e pisadas de bolachas de eucalipto, chão de terra – outro segredo para abaixar a temperatura. Se ainda assim o calor insistir, piscina. Lá no fundo, ela aparece sem muito alarde, enfeitada por helicônias (5) e alpínias (6). 


Fonte: Casa e Jardim

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