quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Se inspire para construir sua casa

 (Foto: Nelson Kon)
Manter as majestosas palmeiras e outras árvores frondosas no terreno de 1.029 m², a um quarteirão de uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo, era um dos desafios dos arquitetos do escritório Reinach Mendonça. Soma-se a isso o desejo dos moradores – um casal e duas filhas adolescentes – de possuir uma casa ampla com a maior área de lazer possível. “Como eles praticam natação, era importante ter espaço para a piscina com uma raia de 25 metros”, diz o arquiteto Henrique Reinach, um dos responsáveis pela obra. Para atender a esses pedidos, a solução encontrada no projeto foi organizar todos os cômodos em quatro pavimentos, incluindo o grande subsolo. Resultado: a construção soma 1.350 m2. “Embaixo, há uma garagem para 10 a 12 carros, garantindo vagas também para as visitas, além de uma adega, uma cisterna, a central de automação, as dependências de empregados, depósitos e parte dos serviços”, explica ele.

 (Foto: Nelson Kon)
As estruturas metálica e de concreto permitiram os grandes vãos livres no térreo. E o fechamento da área social com painéis de vidro tornou plena a integração com o extenso jardim. “O corpo principal da casa é bem solto do chão porque possui o apoio dos pilotis e das vigas de aço. Ao abrir a porta de entrada, já se tem uma visão da sala inteira e até da área externa nos fundos”, afirma Henrique. Na lateral, uma empena de concreto, que termina em balanço, protege da insolação forte o living, principalmente na sala da lareira. Como prolongamento da sala de jantar, a varanda gourmet está em espaço aberto entre os pilotis que sustentam os pavimentos superiores. No segundo piso, ficam as quatro suítes e a sala íntima. “O acesso a todos os andares é realizado por elevador ou por escada única, que é confinada entre paredes para ser usada tanto pelos moradores, socialmente, como pelos empregados”, conta o arquiteto.

 (Foto: Nelson Kon)
A circulação entre as suítes acontece no mezanino, que é protegido por guarda-corpo do living com pé-direito duplo e termina na sala íntima. Essa sala e a suíte do casal dão para uma varanda criada em recuo na laje com cobertura de chapa metálica perfurada e vidro. “Usamos bastante esse tipo de pergolado. É uma solução para não bloquear totalmente a entrada de luz natural nos ambientes”, explica Henrique. No último andar, ele instalou a academia de ginástica e a sala de lazer usada pelas filhas do casal. “Para ficar mais leve, esse pavimento possui apenas estrutura metálica”, diz o arquiteto, que deixou um terraço ao redor. “Fica na altura da copa das árvores. Dali, os moradores têm bela vista do entorno verde do bairro nos Jardins.”
 (Foto: Nelson Kon)
 (Foto: Nelson Kon)
 (Foto: Nelson Kon)
 (Foto: Nelson Kon)
 (Foto: Nelson Kon)
cc (Foto: Casa e Jardim)

Fonte: Casa e Jardim

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quer malhar? Academia ou parque?

A academia não é a única alternativa para fugir do sedentarismo. Com os cuidados certos, é possível praticar exercícios físicos também em parques da sua cidade. Para te ajudar a escolher o lugar que mais se encaixa aos seus gostos e à sua rotina, pedimos a especialistas que apontassem vantagens, desvantagens e cuidados de cada opção.
 
Avaliação prévia
 
O primeiro passo se você está há muito tempo sem malhar ou sem acompanhamento é marcar uma avaliação médica, com um clínico geral ou com um especialista indicado por ele. “O profissional vai dizer se você está apta ou não para a modalidade desejada e se existe alguma contraindicação”, comenta Fabrício Limeira, ortopedista especializado em Medicina do Esporte. Essa precaução é exigida pelas academias, que também oferecem esse serviço por meio de treinador interno. 
 
Iniciar uma rotina sem passar por essa etapa não é recomendado. “Existem estudos mostrando casos de mal súbito, por exemplo, durante as atividades, principalmente em ‘atletas de fim de semana’”, explica Marcelo Sousa, educador físico e personal trainer. 
 
Além dessa liberação inicial, usar roupas confortáveis e equipamentos adequados, fazer aquecimento e alongamentos e não descuidar da hidratação são atitudes importantes que devem ser tomadas tanto na rotina esportiva por conta própria como  nos treinos a quatro paredes.
 
No parque
 
“Estar ao ar livre rompe com a monotonia dos ambientes fechados”, diferencia Fabrício. Para aproveitar ao máximo esse prazer, tenha moderação, caso você não conte com uma orientação especializada.
 
Os períodos mais recomendados são antes das 10 horas e depois das 16 horas. Já quem prefere a noite, deve prestar atenção à iluminação local e aos possíveis desníveis no terreno. Vale lembrar que é nesse momento que o problema da poluição se agrava, pois, devido ao acúmulo durante todo o dia e aos congestionamentos de fim da tarde, existe maior concentração de gases poluentes. 
 
O vento e a chuva podem atrapalhar, assim como as variações bruscas do clima e da umidade do ar. Se estiver fazendo muito calor, há o risco de desidratação e hipertermia. “Para evitar esses problemas, é importante usar protetor solar, boné, óculos escuros e roupas claras”, indica Fabrício. 
 
Para aumentar a disposição, conte com AdeS! A bebida contém a proteína da soja, que te dá força para fazer mais. Assim que escolher um parque e um horário, chega o momento de se preparar para a prática em si. Dedique-se aos alongamentos (mesmo que doam nas primeiras vezes) e invista nas modalidades aeróbicas de intensidade leve, nos exercícios respiratórios e de relaxamento e nos treinamentos de resistência para manutenção do condicionamento muscular: “Podem ser simples movimentos naturais realizados sem carga e sem equipamentos específicos, como agachamento, flexão e extensão do tornozelo”, exemplifica. 
 
Pedalar é uma ótima opção! Quem prefere caminhada ou corrida ao ar livre, em vez de ficar restrito à esteira, vai ter mais trabalho para entender os sinais do corpo e lidar com diversos fatores, como as irregularidades do piso, as mudanças de clima, subidas e descidas, entre outros aspectos.
 
Fuja da sobrecarga de pesos (caneleiras com saches de areia, por exemplo), das atividades aeróbicas moderadas ou fortes (como pedaladas de longa distância e caminhadas a ritmo mais acelerado) e dos treinos que variam entre picos de esforço e pausas.
 
Se for usar os aparelhos de condicionamento, cada vez mais comuns em áreas públicas, fique atenta. Marcelo adverte que utilizá-los de maneira inadequada pode provocar fadiga em excesso ou lesões. Por isso, leia atentamente as instruções e siga-as corretamente.
 
Na academia
 
O agito, os diferentes tipos de aulas (musculação, spinning e natação, por exemplo) e de aparelhos e a proteção da chuva, do calor e do frio são alguns dos diferenciais. Outros benefícios: a presença de espelhos, que ajudam na manutenção da postura corporal correta, e a infraestrutura (banheiros, vestiários, estacionamento etc.).
 
Além disso, você tem a ajuda de profissionais para atividades que necessitem de instruções, como lutas, musculação, natação, pilates e ioga. “O educador físico controla a intensidade dos exercícios, corrige movimentos e está sempre à disposição para tirar dúvidas”, conta Marcelo. 
 
O preparo da pessoa que vai te orientar é essencial, por isso, verifique se o professor é graduado por meio do site do Conselho Regional de Educação Física. Caso sinta qualquer desconforto durante a atividade ou que o profissional não respeita seus limites, converse com o responsável pelo local sobre a possibilidade de trocar de instrutor ou de ajustar o treino.
 
Observe se os equipamentos são adaptáveis e se a execução do movimento é feita de maneira confortável. Veja se o estofado, as barras, os cabos e as molas estão em boas condições.  
 
É fundamental ter uma equipe de socorristas no local à disposição para atender emergências com itens de primeiros socorros (como desfibrilador, gaze e medicamentos). Confira se o vestiário é limpo e com chuveiros, lavatórios e vasos sanitários em perfeito estado e se existem armários disponíveis para todos os alunos. 
 
Depois dessas dicas, você não tem mais desculpas para ficar no sedentarismo! Seja ao ar livre ou na academia, o importante é cuidar da alimentação e se movimentar!

Fonte: Vital

Veja algumas dicas e inspire-se na decoração rústica

Decoração rústica cai muito bem em casas de campo ou para quem gosta de um estilo mais próximo do clássico (rústico e clássico podem flertar tranquilamente numa mesma decoração). Fica muito legal se você colocar alguns móveis rústicos na sua decoração – não precisa todo o ambiente ser rústico.
Por exemplo: um sofá branco, contemporâneo, com uma mesa de centro de madeira maciça, de estilo rústico. Decoração é isso: poder brincar com os estilos, misturando-os e criando o seu próprio.









Fonte: Blog de Decoração





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Crianças e Finanças: Elas estão cada vez mais conscientes

colunista tas crianças e finanças (Foto: Tiago Gouvêa)
O primeiro dinheiro que ganhei na vida, aos 6 ou 7 anos, foi por conta da minha relação precoce como jornalismo. Numa ida ao açougue com meu pai, observei que o estabelecimento usava jornal velho para embalar as carnes. Puxei assunto com o cara do balcão, negociei as bases de um acordo e virei fornecedor fiel do açougueiro da esquina. Passei a olhar para os jornais já lidos, esparramados pela casa dos meus pais, com outros olhos.Que dinheirão desperdiçado, pensei.
Evidentemente, não era dinheirão algum. Depois de uma curta caminhada até o açougue equilibrando a pilha de papel sobre minha bicicleta, sentia enorme orgulho ao ver meu cliente jogar a jornaleira velha sobre o prato da balança, aferir o resultado e fechar o negócio solenemente:
– Sete quilos e meio!
Voltava para casa com uns trocados miúdos no bolso, mas feliz da vida. Era a concretização do meu esforço traduzido em notas e moedas. Mais tarde as trocava por balas, pacotes de figurinhas ou qualquer outra bobagem mais divertida que a pilha de jornal velho inútil que
crescia dia a dia num canto da minha casa como areia numa ampulheta. Não fiquei rico, mas surgiu ali um entendimento do dinheiro como recompensa pelo suor do trabalho.

Queiramos ou não, as crianças hoje tomam consciência do dinheiro e viram consumidores cada vez mais cedo. Especialistas sugerem que o assunto “finanças” entre na vida dos filhos já aos 2 ou 3 anos!

Recentemente,um pai de Cacoal, Rondônia, fez sucesso na internet ao publicar uma ferramenta inusitada. Vitor Yamada criou uma tabela que mostra a mesada dos seus dois filhos sendo corroída por multas aplicadas a cada “infração” cometida por eles. Reclamar para ir à escola, por exemplo, lhes custa R$ 1; deixar a TV ligada, R$ 0,50 e desobedecer pai ou mãe, R$ 3! A intenção do sr. Yamada, um juiz do Trabalho, pode até ser boa. Só que a técnica de desconto no “salário” ou multas é válida para empresas e o trânsito das cidades.Não creio que o mesmo raciocínio resolva a educação das crianças. na minha infância no interior, entre bois e vacas, meu avô João, o patriarca da família, tinha um método inusitado de iniciação das crianças à vida das finanças. a cada neto que nascia, ele dava de presente um bezerro e uma marca de ferro com as iniciais do bebê. Entendo que para quem vive no mundo urbano, politicamente correto dos dias atuais, possa parecer chocante uma criança ser iniciada no mundo do trabalho como que é hoje considerado um objeto de tortura: o ferro de marcar gado. Posso garantir que a experiência de aprender amarcar e a vacinar não me transformou num monstro torturador de animais. Ao contrário, acompanhar e cuidar do crescimento de bezerros ao lado de suas mamães vacas foiuma escola e tanto. Aprendi na prática a me comunicar, respeitar e ter afeto pelos bichos desde cedo.E ainda: que o eventual ganho com a venda do bezerro crescido era resultado do mérito do trabalho.

De minha parte, fico chocado é quando vejo crianças educadas e estimuladas para omundo das finanças meramente através do consumo.O mundo material é parte, mas não o centro nem a finalidade da nossa curta passagem por aqui.

Fonte: Crescer

A decoração da sua casa pode esbanjar alegria usando as cores...

Deque | Integrado ao living, o tablado de madeira funciona como sala de estar a céu aberto. Poltronas Astúrias, de Carlos Motta, forradas com tecido, da Regatta Tecidos (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Área de jantar | A mesa Saarinen oval recebeu cadeiras Panton. Centro de mesa, da Conceito Firma Casa (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Não há melhor narrador para nossa história do que nossa própria casa. Ela nasce de um jeito, muda de estilo, adapta-se a novas demandas. Pertencente a um condomínio fechado em Camburi, este projeto é exemplo disso. Amigo de Fabiana Avanzi e de seu marido, o arquiteto Gui Mattos a projetou 14 anos atrás. Na época, ainda não havia crianças na família. Quartos isolados entre os dois andares, portanto, faziam sentido. Com o passar do tempo e a chegada dos filhos, a casa da praia de 250 m² teve de mudar, dessa vez sob o comando de Fabiana Avanzi. A arquiteta manteve-se fiel à concepção de Gui Mattos: preservou madeiras naturais, amplos caixilhos, pedras na área externa, pintura azul nas paredes. Um dos ajustes necessários ocorreu na área íntima, que ganhou nova divisão de quartos. No andar de baixo, Fabiana, entre outras alterações, propôs nova dinâmica entre as salas e a cozinha, de modo que os espaços privilegiassem o convívio. Móveis originais repaginados ganharam novos usos, motivo de orgulho para a profissional: “Não jogamos nada fora”.
Living | Sofá modular, da Conceito Firma Casa, forrado com tecidos diversos, da Regatta Tecidos. As almofadas estampadas foram feitas com echarpe, trazida do Butão. Escultura Candella 2, de regadores de plástico, do artista escocês David Batchelor (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Living | A cor azul royal, idealizada pelo arquiteto Gui Mattos, foi mantida após várias reformas (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Mesa de centro | O estrado de uma cama tornou-se a base da peça, desenhada pela arquiteta. Pratos de cerâmica em forma de peixe, da Conceito Firma Casa  (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Embora o living seja tentador, com generoso sofá modular, par de poltronasMole, do designer Sergio Rodrigues, e mesa Saarinen oval para refeições, a vocação agregadora da casa está no jardim. Coberto por deque e cercado de mata nativa, o espaço foi coroado com bancos de alvenaria com almofadas, poltronas e uma pira, acesa todas as noites em que os proprietários estão na casa – nos feriados e fins de semana, principalmente. “O cheiro de madeira queimada se espalha, e os vizinhos, que ficaram nossos amigos, vêm nos visitar. Lá, todo mundo se conhece”, conta a arquiteta. Por conta das esguias portas de correr, de madeira e vidro, não há limites entre dentro e fora: a mesma linguagem está presente em ambos os espaços.
Cozinha | Funcional, tem apenas um armário sob a escada, uma pequena mesa para refeições, janelas basculantes e balcão virado para o living (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Saleta | Um anexo do living, com vista para o jardim, recebeu futons avulsos. A área serve como espaço para relaxar. Barras de madeira torneadas, presentes nos guarda-corpos do andar superior, mantêm a linguagem de elementos (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Nas temporadas em Camburi, tudo flui diferente. “Dormimos melhor”, diz Fabiana, referindo-se ao mais imediato dos benefícios. Ao contrário da rotina de São Paulo, marcada pelos horários e compromissos, na casa da praia, a família é mais família – independente da chuva ou do sol lá fora. “Ficamos mais na casa do que na praia. E fazemos atividades que nos unem”, conta a proprietária. Preparar a comida, buscar o peixe fresco, amassar o pão. Tudo isso com a ajuda das crianças, que encaram essas e outras tarefas como brincadeiras, em um ambiente que, por natureza, recarrega a energia. “Em São Paulo não existe isso”, diz.

Biblioteca | Projetada por Fabiana Avanzi, a estante de freijó tem como base um painel liso, onde foram encaixados módulos com diferentes volumes (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Quarto de casal | Modificada em relação ao projeto original, a suíte tem bancada dupla integrada à área de dormir (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
Cabeceira | O painel vazado de freijó esconde o guarda-roupa e serve de cabeceira. Banco de madeira, da Conceito Firma Casa. Poltrona Butterfly, de lona, herdada da família, e tapete, da Phenicia Concept  (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)
 (Foto: Edu Castello/Casa e Jardim)

Fonte: Casa e Jardim