segunda-feira, 1 de outubro de 2012

OLHA QUE LEGAL: um terreno baldio, se transformou em um charmoso prolongamento da casa principal


Fotos Edu Castello
Em primeiro plano, duas cerejeiras-do-Rio-Grande. Na área do spa, chaises de casal desenhadas pela decoradora Rita Diniz. Almofadas, lanternas, cesta de palha e leiteira branca da Regatta Casa. Toalhas da Mundo do Enxoval. Rente ao muro, pleomeles. Projeto executado pela SHM Arquitetura
Em um intervalo de um ano e meio, o proprietário desta casa em Campinas, no interior de São Paulo, adquiriu o terreno vizinho apenas para o lazer. A casa principal, localizada no primeiro lote, tinha o paisagismo de seu entorno finalizado. Ainda assim, o engenheiro agrônomo Alexandre Furcolin conseguiu agregar o segundo lote e dar unidade visual ao projeto. “Segui o mesmo conceito que usei na área externa da casa, criando uma interface do jardim que já existia com o novo”, diz. O deque de pínus tratado, que já fazia parte do projeto anterior, foi prolongado até a lateral do terreno, onde foi instalado um fogo de chão junto a uma frondosa jabuticabeira. Para que as possíveis fagulhas não se tornassem um problema, o espaço foi delimitado por pedriscos. “Além de serem mais seguros perto do fogo, eles são ótimos para lugares com muita circulação. Você pode pisar à vontade e não precisa impermeabilizar o solo”, explica.

A pedido do morador, um espelho d’água em forma de raia foi criado rente ao deque. De baixa manutenção, ele é conservado apenas com lâmpada ultravioleta e filtro biológico. As carpas e os minipapiros fazem o resto do trabalho, ajudando a manter a água sempre limpa. No centro, uma passarela leva à praça entre a área do spa e a da academia, onde um painel metálico serve de base para fixar vasos com orquídeas. Na frente, duas cerejeiras-do-Rio-Grande saem de dentro do banco de madeira. Esse recurso se transformou em uma das marcas registradas de Alexandre Furcolin e pode ser visto também na passarela. Dos furos nesse platô surgem cavalinhas plantadas dentro da água, que funcionam como um guarda-corpo natural. “Adoro usar esse recurso pelo efeito que ele proporciona. Eu planto a espécie no local e depois nosso marceneiro cria uma peça sob medida, com o vão necessário para cada planta.”

Fotos Edu Castello
Detalhe do portão de entrada para o terreno. Por causa da
grande circulação, a área foi coberta de pedriscos.
Do furo no banco sai um resedá
Fotos Edu Castello
Cavalinhas plantadas na água surgem pelos furos da passarela
que leva à praça entre o spa e a academia. O espaço foi
delimitado com pedriscos. Saindo do banco, mais duas
cerejeiras-do-Rio-Grande. Na frente, forração de
ametista. Deque de pínus tratado da Preservam. Sobre
o banco, lanternas da L’Oeil
Fotos Edu Castello
Na lateral do terreno, junto à jabuticabeira, o
engenheiro agrônomo criou uma área de descanso com
um fogo de chão. Para manter a segurança, Alexandre
preencheu o espaço com pedriscos. Entre o muro e o
banco de madeira, renque de orelha-de-urso. Almofada,
jarra e copos da Regatta Casa
Fotos Edu Castello
É possível notar a unidade visual criada pelo prolongamento
do deque. Antes de comprar o terreno vizinho,
a área da casa principal ia até o canteiro com agapantos
africanos (em primeiro plano na foto)

Fotos Edu Castello
Banco de madeira bruta da designer Monica Cintra ao lado
de uma jabuticabeira híbrida
Fotos Edu Castello
Vasos de aço corten recheados com seixos decoram o
espelho d’água. Ladeando o deque, quatro
cerejeiras-do-Rio-Grande. Próximas à casa, duas enormes
palmeiras washingtonia


Fonte: Casa e Jardim

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