quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Seu espaço de interação com a família pode ser um lugar irresistível...



Um jardim grandioso de 4 mil m² poderia parecer impessoal, frio e pouco acolhedor. Contrariando esse raciocínio, este projeto, em Campinas, interior de São Paulo, parece pequeno, tamanha a facilidade de acessar todos os cantos da casa.

Em parceria como escritório S-HM Arquitetura, responsável pelo projeto arquitetônico, o paisagista Alexandre Furcolin idealizou um jardim ao redor da piscina, centralizada no terreno. Nele, imperam as plantas tropicais, sem a desorganização de arbustos comum ao estilo. “O projeto segue as linhas da casa. É limpo, com toques contemporâneos, e as plantas estão ordenadas”, diz o paisagista.
Alexandre Macedo
Os maciços de cavalinha atravessam as aberturas no deque e criam um falso guarda-corpo em uma das laterais da ponte

Alexandre Macedo
Uma série de palmeiras carpentárias (1) marca o jardim em
diferentes planos. Na escada, elas estão desalinhadas, assim
ganham profundidade ao serem avistadas de longe. À dir., a
pérgola foi fechada com maciços de alpínia (2). Ao fundo, a
ponte que conduz à sala de ginástica e à sauna tem, à esq,
dois exemplares da frutífera grumixama (3). A escada recebeu
frisos da forração rabo-de-gato para marcar os degraus. Nas
laterais, barba-de-serpente
O deque de pínus tratado faz a união dos ambientes. Embora tenha a mesma linguagem em todo o percurso, ele ganha características diferentes de acordo com o acesso. Para levar à sala de ginástica e à sauna, vira uma pequena ponte. Tem, em uma das extremidades, pequenas aberturas de onde despontam hastes de cavalinha, uma planta aquática disposta em vasos submersos no espelho d'água.

O deque também leva o casal de moradores e seus três filhos da sala de ginástica à churrasqueira gourmet. O acesso, dessa vez, pode ser feito por uma pérgola coberta por sapatinho-de-judia e parcialmente escondido por alguns maciços de alpínia. Fora da pérgola, o caminho de pínus é marcado pelas esguias palmeiras carpentárias dispostas em alturas diferentes: “Gosto de movimentar o terreno porque acredito que a diferença de nível é um atrativo a mais, cria novos cantos visuais", afirma Alexandre. O acesso à piscina, no patamar mais alto, é feito por uma escada, também de pínus. Detalhe: entre os degraus, a forração rabo-de-gato, com sua inflorescência vermelha, serve de friso, sinalizando as passadas.

Quando o sol se põe, o jardim não esconde o seu encanto. É sob o foco de pequenos projetores de luz que as plantas revelam as suas formas. Na ponte, as cavalinhas são alternadas por leds. Juntos, eles fazem as vezes de um guarda-corpo sobre a ponte. As palmeiras carpentárias são iluminadas por embutidos de PAR 38, enquanto os maciços de estrelítzias têm espetos de PAR20. A luz também orienta os passeios pela área. Um convite para curtir o jardim a qualquer hora.
Alexandre Macedo
A piscina com borda infinita deságua no espelho d’água, que tem um grupo de palmeiras carpentárias disposto em bases de alvenaria, de 80 x 80 cm, com forração de barba-de-serpente
Alexandre Macedo
A barba-de-serpente margeia a piscina, realçando o deque. Mesmo sendo uma espécie de pequeno porte, ela protege o passeio próximo à borda
Alexandre Macedo
À noite, o jardim iluminado exalta a silhueta das plantas, a começar pela ponte com cavalinhas alternadas por leds. As palmeiras carpentárias ganharam embutidos de lâmpadas PAR 38 e os maciços de estrelítzias, espetos de PAR 20. Mais ao fundo, à esq., cada coluna tem um exemplar de chão de PAR 20


Fonte: Casa e Jardim

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