segunda-feira, 21 de maio de 2012

Contrariando o conceito de que “menos é mais”, estes cincos projetos comprovam que não é preciso reduzir a quantidade de peças para impactar. Deixe as regras de lado e pratique esse exagero


Edu Castello


Molduras 

Uma curiosa composição de molduras decora o corredor de entrada da casa da ilustradora Lili Tedde. “Elas me trazem uma lembrança forte, porque a maioria veio da minha família. No começo, não sabia o que fazer com tantos modelos, mas percebi que gostava deles vazios mesmo”, conta. E assim, o espaço interno que seria ocupado por um quadro é preenchido com modelos menores. A composição – com peças da mãe da moradora e outras compradas em lojas e feiras de antiguidade – faz o maior sucesso com as visitas. “Gosto dessa mistura do chique com o barato, do antigo como moderno.”

...............................................................................................................................................
Edu Castello


Tapetes 

Em vez de comprar um tapete enorme, vale criar um mosaico com modelos de diferentes tamanhos e materiais. “Sobrepor peças é sempre interessante. E essa é uma ótima solução, porque é possível brincar com as diferentes texturas e cores”, conta o arquiteto Vinicius Mazzoni. Para ele, a proposta é econômica, porque você pode usar os modelos que já tem em casa, e vai bem em ambientes mais despojados, como esta sala com tijolo aparente. Na parede, fotos de Ana Almeida, à venda na Arterix. Sobreamesa, vidros da Desmobilia Vintage. Tapetes e almofadas da By Kamy.

...............................................................................................................................................
Edu Castello


Pendentes 

O uso de objetos repetidos também pode ser explorado em ambientes pequenos, como este lavabo. Em vez de um simples spot, a designer Lina Miranda escolheu pendurar quatro luminárias indianas, que foram instaladas em um suporte único. “Vou todo ano para a Índia. Elas foram parar no banheiro porque eu queria preencher o espaço com algo colorido. Aproveitei os fios para brincar com as diferentes alturas”, afirma.

...............................................................................................................................................
Edu Castello


Pratos 
De diferentes épocas, estilos, tamanhos e cores, pratos e travessas decoram algumas das paredes da casa da chef de cozinha Heloisa Bacellar. “Adoro essa mistura. Coloco tudo de olho, porque não gosto de nada certinho. Acho que o ambiente fica aconchegante, com cara de casa de avó”, diz. As peças foram arrematadas de amigos e parentes, e Heloisa garante que lembra a origem de cada uma. “Meus amigos e familiares sabem que eu adoro juntar tranqueira e, por isso, vivo ganhando um prato novo. Tenho vários modelos, mas sei a história de todos e sempre lembro quem me deu”, afirma. No móvel, cilindro da Arango.

...............................................................................................................................................
Edu Castello


Cerâmicas 
O arquiteto Marcelo Lellis escolheu um aparador original dos anos 1950 para exibir sua coleção de cerâmicas. As peças, na grande maioria das décadas de 1950 e 1960, foram aquiridas na Alemanha, Espanha, Suécia, Dinamarca, Inglaterra e Itália. “Aproveito minhas viagens para garimpar essas cerâmicas. Já faço isso há dez anos. Gosto de expor as peças em quantidade, porque dá um efeito lindo”, diz. Entre elas, abajur em forma de globo dos anos 1970. Na parede, gravura do artista plástico Moisés Zandonade.


Fonte: Casa e Jardim

Nenhum comentário:

Postar um comentário