segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tem um relacionamento de namoro no trabalho? Veja algumas dicas para não comprometer o profissionalismo



Por Constança Sabença

Em média, a carga horária semanal de trabalho é de 40 horas. Baseado nesta informação, é natural pensar que é grande a probabilidade das relações afetivas se estabelecerem no ambiente de trabalho. 
Para algumas empresas, a regra é clara: não é permitido namorar colegas de trabalho. Mas para outras tantas, o relacionamento é possível. E é aí que surgem muitas dúvidas sobre o comportamento ideal. Pensando nisso, conversarmos com a gestora de carreira e imagem, Waleska Farias, para entendermos o 'certo e errado' das relações que ultrapassam o âmbito profissional. Confira as dicas abaixo.

A empresa não pode ser a última a saber

Se a empresa não permite o relacionamento entre colegas de trabalho, a gestora é radical: é preciso adequar-se ao manual de conduta e neste caso, não é não. A solução é conversar com o namorado (a) e avaliar quem está disposto a pedir demissão em nome do amor. Nas que permitem, é de bom tom comunicar ao chefe ou superiores. É claro que você não precisa sair espalhando a sua felicidade aos quatro ventos, mas avisar é uma atitude que demonstra comprometimento no trabalho. Mas atenção, sem ansiedade: se a relação ainda não for oficial, é desnecessário tornar pública sua intimidade.


Não faça do trabalho a extensão da sua casa
Todo mundo já sabe que você está apaixonada, mas demonstrações públicas de carinho e afeto nos corredores já são um pouco demais. Bilhetinhos e apelidos carinhosos, então, nem pensar. Waleska esclarece: “No trabalho, o profissionalismo é prioridade e o relacionamento afetivo é secundário”.


Ética é bom e a gente gosta                                                                                                               Se o namorado (a) for o seu superior, a atenção é redobrada. Nada de favoritismo na escolha das tarefas ou privilégios fora de tempo, como promoções ou vista grossa para atrasos ou faltas. “É preciso manter a imparcialidade, caso contrário, os outros funcionários podem sentir-se preteridos”, explica a gestora.


Chope com a equipe e o almoço nosso de cada dia

Aproveitar a hora do almoço para matar as saudades do namorado (a) lhe parece uma ótima ideia, certo? Errado. Para Waleska, o ideal é alternar os almoços com a equipe e com o amado (a) por um motivo simples: não quebrar o hábito da hora de descontração com os colegas de trabalho. Mas e o chope de sexta-feira? Waleska diz que é preciso separar as estações: se o objetivo do encontro é confraternizar, não dá para sentar-se numa mesa separada com o gato (a) e criar um clima romântico. Mas se o escolhido for entrosado com a equipe, não há nada de mal em promover o encontro. Atenção apenas para os “abraços, beijinhos e carinhos sem ter fim”. 


Fonte: GNT

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