terça-feira, 18 de setembro de 2012

Você acredita que apenas 2% das pessoas podem realizar bem multitarefas?

É possível fazer as pazes com o tempo à frente do computador, dos tablets e celulares.
Apesar dos inúmeros aplicativos que prometem facilitar a vida no meio da rotina agitada – do controle de gastos à ajuda extra para conseguir gerir o dia – um infográfico da consultoria universitária americana Online College mostra que apenas 2% das pessoas são capazes de realizar multitarefas de forma eficaz. Como ficam os outros 98%? Segundo a pesquisa, eles estão apenas diminuindo a própria produtividade, sem nem mesmo perceber.

Dados do Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres usados no infográfico afirmam que realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo deixa o indivíduo 40% menos produtivo e diminui o QI em 10 pontos. O efeito disso no cérebro, de acordo com a pesquisa, equivale a uma noite inteira sem dormir e ao dobro do torpor de quem acaba de fumar maconha.


Na lista das multitarefas cabe tudo que muita gente já está acostumada a fazer: responder e-mails enquanto termina um relatório ou dirige, checar mensagens no celular em pleno encontro com o namorado, acompanhar notícias e redes sociais durante o expediente e por aí vai.

Atarefado ou distraído?
O infográfico produzido pela Online College prova ainda que, na maioria das vezes, as pessoas que se dizem atentas a várias coisas ao mesmo tempo estão, na verdade, distraídas. Segundo dados coletatos nos Estados Unidos, profissionais que trabalham com o computador se distraem pelo menos uma vez a cada 10,5 minutos. Por ano, são perdidas, em média, 546 horas com interrupções e distrações.
A pesquisa concluiu que pessoas que realizam multitarefas têm a sensação de que estão conseguindo fazer mais coisas ao mesmo tempo, quando estão apenas diminuindo a prórpia produtividade. A solução para o problema? Para os pesquisadores, ela começa pela retomada do hábito de fazer uma coisa de cada vez, comportamenteo normal de quando ainda não existiam computadores, smartphones e tablets. Será que conseguimos?

Fonte: GNT

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