terça-feira, 2 de agosto de 2011

Uva protege pele contra radiação ultravioleta

Uva anti-UVA e UVB
Compostos químicos encontrados nas uvas ajudam a proteger as células da pele contra a radiação ultravioleta do Sol.
O estudo sustenta que as uvas, ou derivados de uva, poderão ser usados em produtos de proteção solar.
A equipe da Universidade de Barcelona, na Espanha, demonstrou que algumas substâncias presentes nas uvas podem reduzir a intensidade dos danos causados às células quando a pele é exposta a esta radiação.
Flavonoides
Os raios ultravioleta (UV) emitidos pelo Sol estão entre as principais causas de problemas da pele, incluindo queimaduras, eritema solar e até câncer de pele.
De forma mais comum, o excesso de Sol tem sido associado com o envelhecimento precoce da derme e da epiderme.
Os raios UV agem sobre a pele ativando compostos conhecidos como "espécies reativas de oxigênio" (ROS: reactive oxygen species).
Estas substâncias, por sua vez, oxidam macromoléculas, como os lipídios e o DNA, estimulando certas reações e enzimas (JNK e p38MAPK) que causam a morte celular.
Os cientistas espanhóis descobriram que algumas substâncias polifenólicas extraídas de uvas - conhecidas como flavonoides - podem reduzir a formação de espécies reativas de oxigênio em células da epiderme humana expostas a ondas longas (UVA) e ondas médias (UVB) da radiação ultravioleta.
Protetor solar de uva
Os pesquisadores descobriram que, quanto maior o grau de polimerização dos flavonoides e a formação de compostos que contém ácido gálico, maior é a sua capacidade de fotoproteção.
O estudo sugere que estes "resultados encorajadores devem ser levados em consideração na farmacologia clínica, utilizando extratos vegetais polifenólicos para desenvolver novos produtos de fotoproteção da pele".
"Essas frações polifenólicas inibem a geração de espécies reativas de oxigênio e, como resultado, a ativação das enzimas JNK e p38, o que significa que elas têm um efeito protetor contra a radiação ultravioleta emitida pelo Sol", confirma Marta Cascante, coordenadora da pesquisa.

Fonte: Diário da Saúde

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