quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Atividade física ajuda a proteger o coração em qualquer idade


Nunca é tarde
A prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos.
Cientistas constataram que pessoas que faziam as muito recomendadas duas horas e meia de exercícios por semana apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu sangue.
A presença de marcadores inflamatórios em grandes quantidades tem sido associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos.
A pesquisa, com a participação de mais de 4 mil pessoas, e realizada por cientistas da Universidade College London, em Londres, foi publicado na revista científica Circulation.
Jardinagem e caminhadas
A boa notícia é de que não é preciso fazer exercícios pesados na academia - caminhadas vigorosas e até jardinagem já contam para preencher a cota de duas horas e meia de atividade moderada por semana, dizem os especialistas.
A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas, e que são necessárias mais pesquisas sobre condições específicas.
Outras pesquisas já haviam indicado que a atividade física moderada é segura para pacientes cardíacos.
Além disso, o estudo se baseou em relatos dos próprios participantes sobre a quantidade de exercícios que fizeram. É sabido que as pessoas tendem a superestimar a quantidade de exercícios que fazem, embora, neste caso, o exagero possa estar na recomendação de duas horas e meia, já que os marcadores inflamatórios caíram de qualquer jeito.
Marcadores inflamatórios
Os participantes que disseram ter praticado a quantidade recomendada de exercícios durante os dez anos de duração do estudo apresentaram os índices mais baixos de marcadores inflamatórios.
Até aqueles que disseram ter começado a fazer os exercícios bem depois dos 40 apresentaram melhorias.
Eles tinham menores índices de marcadores inflamatórios do que os participantes que relataram nunca ter feito exercícios suficientes.
"Deveríamos estar encorajando mais pessoas a ficar ativas", disse Mark Hamer, chefe do estudo. "Por exemplo, a andar em vez de pegar o ônibus. Você pode beneficiar sua saúde com atividades moderadas em qualquer momento da sua vida".
Fonte: Diário da Saúde

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