A blogueira Susanne Kings
Biscoitos pendurados no teto, uma estante cheia de livros virados ao contrário e até uma luminária vestida com cachecol. Isso para citar apenas algumas, das várias coisas inusitadas encontradas na casa da sueca Susanne Kings. Incentivada por sua filha, ela criou o blog Me and Alice. Ali, divide com o público suas ideias e prova que ter uma decoração estilosa nem sempre é sinônimo de gastos exorbitantes com móveis e objetos.
Grande parte das peças exibidas no blog foram encontradas nos chamados “mercados de pulga”. São feiras em que as pessoas vendem produtos usados: um paraíso para quem gosta de garimpar. De acordo com Susanne, dá para fazer vários achados em lugares assim: “Vou sem expectativa nenhuma, mas sempre encontro alguma coisa para comprar”, diz a blogueira, que dá a dica: “Não se esqueça de pechinchar!”. Confira a entrevista completa:
Casa e Jardim - Qual é seu principal objetivo com o blog Me and Alice?
Susanne Kings - Mostrar algumas ideias fáceis e não muito caras de decoração. Garimpar um móvel em uma feirinha e dar outra cara a ele, misturando-o com outras peças, é um exemplo de como fazer isso.
CJ - Qual foi a ideia mais maluca que você já colocou em prática na sua casa?
SK - Deve ter sido quando, há mais ou menos uns dois anos, eu virei a capa de todos os livros para dentro na estante. Ficou tudo branco. Não era muito prático, mas o visual era lindo!
Grande parte das peças exibidas no blog foram encontradas nos chamados “mercados de pulga”. São feiras em que as pessoas vendem produtos usados: um paraíso para quem gosta de garimpar. De acordo com Susanne, dá para fazer vários achados em lugares assim: “Vou sem expectativa nenhuma, mas sempre encontro alguma coisa para comprar”, diz a blogueira, que dá a dica: “Não se esqueça de pechinchar!”. Confira a entrevista completa:
Casa e Jardim - Qual é seu principal objetivo com o blog Me and Alice?
Susanne Kings - Mostrar algumas ideias fáceis e não muito caras de decoração. Garimpar um móvel em uma feirinha e dar outra cara a ele, misturando-o com outras peças, é um exemplo de como fazer isso.
CJ - Qual foi a ideia mais maluca que você já colocou em prática na sua casa?
SK - Deve ter sido quando, há mais ou menos uns dois anos, eu virei a capa de todos os livros para dentro na estante. Ficou tudo branco. Não era muito prático, mas o visual era lindo!
Um jeito nada comum de apresentar os livros na estante
CJ – No blog, você menciona várias vezes que gosta de decorar com peças encontradas no mercado de pulgas. Por quê?
SK – O mercado de pulgas simboliza o que eu mais amo em design de interiores: não é caro, nem dificil decorar a sua casa. O “garimpo” te ajuda a criar um estilo pessoal único e é bom para o meio ambiente também.
CJ – Quais são os conselhos mais importantes para garimpar em lugares como o mercado de pulgas? Qual é o segredo para fazer grandes achados?
SK – Sempre estar lá na hora em que a feira abre, especialmente se está procurando alguma coisa que é popular no momento. Sempre vou ao mercado de pulgas sem expectativa nenhuma, mas amo circular por lá durante um bom tempo, então, sempre encontro algo. E o mais importante: não se esqueça de pechinchar!
CJ – Como combinar os objetos garimpados com outras peças em casa?
SK – Quase tudo na nossa casa tem cores calmas e acho que esse é o ponto. Tente manter sempre o mesmo estilo nas coisas que você compra, porque assim dá para combinar com o que você já tem. Meu conselho é procurar objetos com cores ou materiais que harmonizem com algo que já exista na sua casa. Aí, sempre dá certo.
CJ – Você começou o blog com sua filha, Alice. Ela gosta de design e decoração assim como você?
SK – Foi ela que me convenceu a criar o blog, em dezembro de 2007. No começo, ela escrevia comigo, mas agora, aos 16 anos, tem um blog só dela. Apesar de Alice gostar muito mais de moda atualmente, ela ainda curte decorar a casa e muda o visual de seu quarto com bastante frequência – talvez até com frequência demais, se você quer saber (risos).
SK – O mercado de pulgas simboliza o que eu mais amo em design de interiores: não é caro, nem dificil decorar a sua casa. O “garimpo” te ajuda a criar um estilo pessoal único e é bom para o meio ambiente também.
CJ – Quais são os conselhos mais importantes para garimpar em lugares como o mercado de pulgas? Qual é o segredo para fazer grandes achados?
SK – Sempre estar lá na hora em que a feira abre, especialmente se está procurando alguma coisa que é popular no momento. Sempre vou ao mercado de pulgas sem expectativa nenhuma, mas amo circular por lá durante um bom tempo, então, sempre encontro algo. E o mais importante: não se esqueça de pechinchar!
CJ – Como combinar os objetos garimpados com outras peças em casa?
SK – Quase tudo na nossa casa tem cores calmas e acho que esse é o ponto. Tente manter sempre o mesmo estilo nas coisas que você compra, porque assim dá para combinar com o que você já tem. Meu conselho é procurar objetos com cores ou materiais que harmonizem com algo que já exista na sua casa. Aí, sempre dá certo.
CJ – Você começou o blog com sua filha, Alice. Ela gosta de design e decoração assim como você?
SK – Foi ela que me convenceu a criar o blog, em dezembro de 2007. No começo, ela escrevia comigo, mas agora, aos 16 anos, tem um blog só dela. Apesar de Alice gostar muito mais de moda atualmente, ela ainda curte decorar a casa e muda o visual de seu quarto com bastante frequência – talvez até com frequência demais, se você quer saber (risos).
Biscoitos pendurados no teto do escritório de Susanne
CJ – No blog você mostra vários projetos tipo faça-você-mesmo. Você já fez alguma coisa e não gostou do resultado?
SK – Quando eu era mais jovem, vivia em um apartamento, em Estocolmo. Um dia, tive a ideia de pintar as paredes da sala de jantar de roxo escuro. Meu Deus. Foi um erro. Acho que tentei três cores diferentes naquelas paredes em um fim de semana. Talvez seja por isso que só tenho paredes brancas hoje.
CJ – Você diz que gosta de ideia malucas para a casa. Que conselhos daria a pessoas que querem fazer coisas diferentes, mas não sabem por onde começar?
SK – Meu conselho é sempre fazer um mural com referências visuais antes. Folheie muitas revistas de decoração e recorte fotos de estilos que você gosta. Coloque tudo em um quadro. Mude-as de lugar e acrescente novas figuras ou ideias até ficar satisfeito.
CJ – Mesmo gostando de personalidade e de “maluquices” na decoração, tem alguma coisa que você nunca faria na sua casa?
SK – Talvez eu nunca devesse dizer “nunca”, mas não acho que conseguiria viver com muitas cores na minha casa. Eu gosto da calma que os tons naturais transmitem, mas adoro detalhes coloridos.
CJ – O que deixa uma casa perfeita, na sua opinião?
SK – Personalidade. Uma casa perfeita é um lugar onde você pode ver quem vive ali, que interesses esses moradores têm. As pessoas deveriam mostrar mais o que elas fazem. Se você toca guitarra, não esconda o instrumento. Deixe que ele faça parte da decoração.
CJ – Você se lembra do momento em que começou a sentir interesse por design e decoração?
SK – Me lembro que eu costumava mudar as coisas de posição em casa quando eu era pequena, mas meus pais não ficavam tão empolgados quanto eu. Há um ano, encontrei uma fotografia velha do meu quarto, de quando eu tinha uns 15 anos. O mais engraçado é que hoje gosto das mesmas coisas. Eu tinha várias cestas, conchinhas, cachecóis e muito branco e bege. O estilo é parecido com o da nossa casa atual.
SK – Quando eu era mais jovem, vivia em um apartamento, em Estocolmo. Um dia, tive a ideia de pintar as paredes da sala de jantar de roxo escuro. Meu Deus. Foi um erro. Acho que tentei três cores diferentes naquelas paredes em um fim de semana. Talvez seja por isso que só tenho paredes brancas hoje.
CJ – Você diz que gosta de ideia malucas para a casa. Que conselhos daria a pessoas que querem fazer coisas diferentes, mas não sabem por onde começar?
SK – Meu conselho é sempre fazer um mural com referências visuais antes. Folheie muitas revistas de decoração e recorte fotos de estilos que você gosta. Coloque tudo em um quadro. Mude-as de lugar e acrescente novas figuras ou ideias até ficar satisfeito.
CJ – Mesmo gostando de personalidade e de “maluquices” na decoração, tem alguma coisa que você nunca faria na sua casa?
SK – Talvez eu nunca devesse dizer “nunca”, mas não acho que conseguiria viver com muitas cores na minha casa. Eu gosto da calma que os tons naturais transmitem, mas adoro detalhes coloridos.
CJ – O que deixa uma casa perfeita, na sua opinião?
SK – Personalidade. Uma casa perfeita é um lugar onde você pode ver quem vive ali, que interesses esses moradores têm. As pessoas deveriam mostrar mais o que elas fazem. Se você toca guitarra, não esconda o instrumento. Deixe que ele faça parte da decoração.
CJ – Você se lembra do momento em que começou a sentir interesse por design e decoração?
SK – Me lembro que eu costumava mudar as coisas de posição em casa quando eu era pequena, mas meus pais não ficavam tão empolgados quanto eu. Há um ano, encontrei uma fotografia velha do meu quarto, de quando eu tinha uns 15 anos. O mais engraçado é que hoje gosto das mesmas coisas. Eu tinha várias cestas, conchinhas, cachecóis e muito branco e bege. O estilo é parecido com o da nossa casa atual.
A cúpula da luminária foi "vestida" com um cachecol de lã
CJ – Qual é o seu lugar preferido na sua casa?
SK – O escritório e a cozinha. Meu escritório porque é lá que tudo acontece: é lá que eu libero minha criatividade, é lá que eu escrevo os artigos para o blog. E a cozinha porque eu amo passar muito tempo nela com meus amigos e com a minha família.
CJ – Cite três coisas sem as quais você não vive.
SK – Tirando minha família e meus amigos, deve ser: 1) Minha câmera. Onde eu vou, encontro alguma coisa interessante e bonita para registrar com ela. 2) Memórias. Nossa casa é quase totalmente feita de memórias que temos juntos. Pode ser uma pedra que encontramos em algum lugar ou algum bilhete maluco que escrevemos um para o outro. Emoldurei um bilhete que minha mãe me escreveu dizendo “eu te amo” e fiz o mesmo com as receitas favoritas dela, que estão na parede da cozinha. 3) Conchas. A vida inteira eu tive uma fascinação por conchas e as tenho em todos os lugares da casa. Tem até na minha bolsa.
CJ – Quais são seus blogs favoritos e por quê?
SK – O primeiro é o Wabi Sabi, um blog sueco de design, focado em interiores simples e elegantes. O número dois é o French by design, que tem ótimas ideias de projetos tipo “faça-você-mesmo”. O terceiro é o Dreamy whites. Lá a blogueira mostra fotos lindas do rancho de sua família, na Califórnia.
SK – O escritório e a cozinha. Meu escritório porque é lá que tudo acontece: é lá que eu libero minha criatividade, é lá que eu escrevo os artigos para o blog. E a cozinha porque eu amo passar muito tempo nela com meus amigos e com a minha família.
CJ – Cite três coisas sem as quais você não vive.
SK – Tirando minha família e meus amigos, deve ser: 1) Minha câmera. Onde eu vou, encontro alguma coisa interessante e bonita para registrar com ela. 2) Memórias. Nossa casa é quase totalmente feita de memórias que temos juntos. Pode ser uma pedra que encontramos em algum lugar ou algum bilhete maluco que escrevemos um para o outro. Emoldurei um bilhete que minha mãe me escreveu dizendo “eu te amo” e fiz o mesmo com as receitas favoritas dela, que estão na parede da cozinha. 3) Conchas. A vida inteira eu tive uma fascinação por conchas e as tenho em todos os lugares da casa. Tem até na minha bolsa.
CJ – Quais são seus blogs favoritos e por quê?
SK – O primeiro é o Wabi Sabi, um blog sueco de design, focado em interiores simples e elegantes. O número dois é o French by design, que tem ótimas ideias de projetos tipo “faça-você-mesmo”. O terceiro é o Dreamy whites. Lá a blogueira mostra fotos lindas do rancho de sua família, na Califórnia.
A cozinha é um dos lugares preferidos da blogueira em sua casa
Ela prefere as cores neutras para decorar sua casa: "Elas transmitem calma"
Mais detalhes da decoração limpa, mas nada tradicional, da casa da blogueira
Fonte: Casa e Jardim
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