quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Você sabia que preocupações fazem cérebro de mulheres trabalhar mais?



Cérebros ansiosos
Os cérebros das mulheres ansiosas e preocupadas trabalham muito mais intensamente do que os cérebros de homens ansiosos e preocupados.
Os pesquisadores afirmam que isso pode ajudar a explicar o surgimento de desordens de ansiedade em mulheres jovens, que incluem o transtorno obsessivo compulsivo ou a ansiedade generalizada.
"É mais uma peça no quebra-cabeças que é a busca de descobrir por que as mulheres em geral têm mais desordens de ansiedade," disse o Dr. Jason Moser, da Universidade do Estado de Michigan (EUA).
Preocupação atrapalha
Enquanto participavam dos testes, o cérebro dos participantes - 79 mulheres e 70 homens - era monitorado em tempo real.
O cérebro das mulheres que se auto-intitularam previamente como "ansiosas" ou "muito preocupadas" apresentou uma atividade muito mais elevada quando elas cometiam erros na tarefa.
O efeito não foi verificado nas demais mulheres e nem nos homens.
Embora as mulheres preocupadas tenham apresentado um rendimento nas tarefas similares aos homens preocupados, seu rendimento piorou de acordo com a dificuldade da tarefa.
E seus cérebros apresentaram uma atividade muito mais elevada, sugerindo que a preocupação atrapalhou o desempenho das tarefas.
Estrogênio e dopamina
"O cérebro das garotas ansiosas teve que trabalhar mais duro para fazer as tarefas porque elas tinham sua atenção dividida entre pensamentos e preocupações," disse Moser.
"Por causa disso, seus cérebros se esgotaram por pensar tanto, o que pode indicar que elas terão problemas na escola. Nós já sabemos que crianças ansiosas - especialmente meninas ansiosas - têm mais dificuldades em algumas matérias, como a matemática," disse o pesquisador.
Agora a equipe planeja estudar se o estrogênio, um hormônio preponderante nas mulheres, pode ser o responsável pela maior resposta cerebral feminina.
O estrogênio afeta a liberação da dopamina, um neurotransmissor geralmente associado com o aprendizado e o processamento de erros na parte frontal do cérebro.
Fonte: Diário da Saúde

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