Paredão extraBranco e extenso o bastante para virar um obstáculo no projeto assinado pelo paisagista Leo Laniado, o muro que separa o jardim da calçada da rua foi camuflado por outro menor. Com 9,15 x 2,60 m, a nova construção foi revestida de pedras madeira sobrepostas. Além de esconder a entrada para o vestiário, localizado atrás dele, o muro funciona como uma fonte. A água sai por três torneiras antigas, instaladas em rosetas estrategicamente alinhadas sobre a pedra, e cai na piscina. Seu topo também serve de base para uma pérgula, por onde crescem ipomeia (1) e ipomeia-rubra (2). Entre ele e a piscina, papiro (3) e azulzinha (4).
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Fonte infinita Samambaias (1), ripsális (2), columeias (3) e peperômias (4), todas pendentes, parecem cair como água pelo muro de 13 x 4 m. Não bastasse esse efeito, visto de longe, é como se o jardim não tivesse fim. “As espécies de meia-sombra foram inseridas em uma estrutura metálica com jardineiras removíveis para facilitar a conservação”, explica a paisagista Claudia Diamant. A solução inteligente permite ainda que a moradora faça substituições no painel verde quando desejar, sem a necessidade da ajuda de um profissional.
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Biombo natural
Em um terreno íngreme, difícil, o paisagista Sérgio Santana conseguiu incluir tudo o que os moradores queriam, a começar pelo spa com jeitinho de piscina natural. Mesmo com área de sobra para ficar, o cantinho de relaxamento foi parar do lado do muro de 2,50 m de altura, tudo por privacidade. Nele, vasos de fibra de coco com ripsális (1), bromélia-candelabro (2), bromélia (3) e aspargo (4) criam uma paisagem homogênea, que sofre somente a interferência do chuveirão, revestido de pastilhas azuis, as mesmas empregadas na piscina. E repare. O melhor é que a vegetação ainda tem o poder de refrescar a área de seu entorno.
Em um terreno íngreme, difícil, o paisagista Sérgio Santana conseguiu incluir tudo o que os moradores queriam, a começar pelo spa com jeitinho de piscina natural. Mesmo com área de sobra para ficar, o cantinho de relaxamento foi parar do lado do muro de 2,50 m de altura, tudo por privacidade. Nele, vasos de fibra de coco com ripsális (1), bromélia-candelabro (2), bromélia (3) e aspargo (4) criam uma paisagem homogênea, que sofre somente a interferência do chuveirão, revestido de pastilhas azuis, as mesmas empregadas na piscina. E repare. O melhor é que a vegetação ainda tem o poder de refrescar a área de seu entorno.
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Por cima e por baixoQuando a paisagista Susana Bandeira, da Maria Flor Paisagismo, se deparou com o muro de 5 m de altura, logo na entrada da casa, não viu outra saída a não ser revesti-lo de plantas. Em vez de optar por uma trepadeira como a unha-de-gato e a falsa-vinha, que grudam na alvenaria, ela preferiu investir em texturas de folhas e cores de flor. Mesmo sendo plantada no chão, a ipomeia-rubra (1) foi conduzida para o topo do muro, de forma que despenque com suas flores. Já a arbustiva clúsia (2) segue crescendo para o alto, assim como o lírio-da-paz (3), que deve atingir, no máximo, 70 cm. “Essas espécies sobrevivem às condições de meia-sombra e não exigem grandes manutenções”, explica a paisagista.
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Ora pedra, ora parede Pedras-moledo dão um ar natural ao muro de 4,50 x 2,60 m. O projeto do arquiteto Renato Tavolaro recebeu plantas tropicais, que não precisam de podas regulares: chifres-de-veado (1), ripsális (2) e samambaias (3). “O meu objetivo era reproduzir a diversidade encontrada nas grandes florestas brasileiras”, conta o engenheiro agrônomo Rodrigo Oliveira. Cultivadas no xaxim – hoje, a venda do material é proibida, mas o mesmo efeito pode ser obtido com fibra de coco –, as espécies gostam de umidade e, por isso, necessitam de regas diárias para se desenvolver.
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Pintura indiscreta Se não fosse pelo muro rosa com 2,20 m de altura, este pequeno jardim entre a cozinha e a área de serviço passaria despercebido aos olhares mais desatentos. A cor (ref. P109, Suvinil), escolhida pela arquiteta e paisagista Patrícia Giorno, da Coltivare, deu o destaque merecido às plantas, timidamente colocadas em uma jardineira: murtas (1) e jabuticabeira (2). Para contrastar com o piso de pedriscos, a forração de grama-amendoim (3) tende a ganhar vigor e rechear o canteiro, cobrindo até mesmo o pequeno patamar que contém a terra.
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Fundo em destaque Na casa projetada pela arquiteta Vanessa Féres, o muro de tijolo aparente visto da sala realça as espécies. O paredão de 5 m, criado pela Grama & Flor, é mais alto do que o restante do muro e recebeu samambaias (1), dispostas em L, como uma moldura para a quina do terreno. Os vasos ficam presos a estruturas de ferro com irrigação automática. Fórmio (2) e tumbérgia-azul-arbustiva (3) tomam conta da base da parede e, no centro, a palmeira-fênix (4) fica protegida do vaivém dos moradores por um banco de madeira de demolição.
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Patamares floridos O terreno em declive poderia atrapalhar os planos da paisagista Jeane Calderan, da Calux Jardins, mas o inverso aconteceu. No lugar de uma enorme parede chapada, a profissional investiu em um muro de arrimo dividido em patamares crescentes de 1,5 m, 3,5 m e 6 m de altura. “O meu desejo era quebrar a rigidez do revestimento de pedra madeira”, conta. Cada nível tem, em média, 2 m de espessura, o necessário para cultivar arbustos e árvores de pequeno porte. Espécies rasteiras como a moreia (1) e o fórmio (2) foram plantadas diretamente no solo. Ao longo do muro, há capim-chorão (3), hera (4), rododendro (5) e azaleia-arbustiva (6).
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Colmeias de plantas Inúmeros blocos de concreto forram o muro de 6 x 2,70 m neste projeto assinado pela arquiteta Regina Adorno. Para suavizar a grande extensão de parede com concreto, uma faixa de tijolo aparente delimita a área da piscina. Os vários nichos cinza acomodam espécies de fácil manejo e de pleno sol, entre elas, ripsális (1) e trapoerabas-roxas (2). No telhado da construção adicional, os mesmos blocos – agora inseridos na horizontal – são utilizados como jardineiras, com aspargos (3).
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Cobertura verde Ipomeia (1) e unha-de-gato (2) pintam o muro de 6 m de altura de verde neste corredor lateral. Enquanto a última cresce naturalmente grudando suas gavinhas ao concreto, a primeira é conduzida e agora avança pela estrutura de ferro que forma a pérgula, criada pela paisagista Neiva Rizzotto. Sem essas trepadeiras, o corredor ficaria árido e, por ter apenas 3,50 m de largura, não acomodaria bem vasos. A vantagem para quem opta por esta alternativa é a baixa manutenção: apenas uma poda a cada três meses.
Fonte: Casa e Jardim
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