Décio Gontijo confirma a tendência por soluções sustentáveis na construção civil. “Está em evidência e as empresas estão fazendo uso de produtos ecológicos e com baixo consumo de energia, substituindo madeira maciça nos pisos por laminados, adotando novas tecnologias nos sistemas de aquecimento e maior utilização de pré-moldados nos projetos, entre outros”, enumera.
Ele diz que essas escolhas se dão devido a uma preocupação constante da sociedade quanto às questões de sustentabilidade, o que tem cada vez mais se refletido nos produtos da construção civil. “Além disso, o nível de exigência cada vez maior dos clientes, principalmente os de alto poder aquisitivo, nos passa a responsabilidade de sempre querer levar o que há de melhor no mercado para a concepção de nossos empreendimentos”, diz Gontijo.
Também para Júlio Tôrres, o uso de produtos e técnicas voltados para a sustentabilidade possibilitam novas maneiras de construir e interagir com o meio ambiente, buscando minimizar os impactos da cadeia construtiva. “Menor gasto de energia, menos destruição da natureza, otimização e reaproveitamento dos recursos naturais. Tudo isso é reflexo dos anseios da sociedade em que vivemos e que vai consumir esses novos produtos.”
O presidente da Abramat, Walter Cover, diz que a sustentabilidade será reforçada a médio prazo no mercado brasileiro e que o assunto envolve a adoção de sistemas e produtos racionadores de energia e de água. “Está havendo, também, uma evolução na exigência por qualidade e maior atenção para avaliação da relação custo/benefício. O consumidor está aprendendo a valorizar outros aspectos do produto além do preço, como a durabilidade, design, facilidade de aplicação e desempenho.”
Fonte: Central Estratégica
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