Os coqueiros já existentes (3) ganharam a companhia de tamareiras (4). Da casa, veem-se as copas das palmeiras-fênix (5) e a gradação de cor e texturas das folhagens tropicais
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Ao pé do mar
A bela paisagem de Ilhabela, no litoral paulista, poderia ser a desculpa para um jardim simples, sem atrativos. Certamente não foi o que pensou o paisagista Alex Hanazaki: “Vi, de imediato, plantas adultas. Um chapéu-de-sol à beira-mar, alguns coqueiros e uma pitangueira, todos perdidos”. Sem hesitar, Alex integrou as espécies adultas ao projeto tropical.
A bela paisagem de Ilhabela, no litoral paulista, poderia ser a desculpa para um jardim simples, sem atrativos. Certamente não foi o que pensou o paisagista Alex Hanazaki: “Vi, de imediato, plantas adultas. Um chapéu-de-sol à beira-mar, alguns coqueiros e uma pitangueira, todos perdidos”. Sem hesitar, Alex integrou as espécies adultas ao projeto tropical.
O chapéu-de-sol de aproximadamente 20 anos transformou-se em um ombrelone natural para o deque, onde acontecem os almoços ao ar livre. “É um ponto de encontro da família, um mirante”, afirma o paisagista. Os coqueiros ganharam a companhia de tamareiras e a pitangueira virou o marco zero de um espelho d’água que percorre todo o jardim, sem ser notado. “Ele foi camuflado pela vegetação. Queria que as pessoas ouvissem o barulho de água, mas não avistassem o espelho”, diz Alex. Bem ao lado, a piscina pequena existente foi ampliada. Ganhou mais dois níveis.
Entre os deques da piscina e da mesa de almoço, uma escultura de pândanos com várias cabeças marca a descida do terreno. Outros maciços enchem o jardim de textura e cor, entre eles, helicônias, alpínias, cicas, bromélias e abacaxis ornamentais. Se antes do projeto a vista do mar cristalino já tirava o fôlego, agora a paisagem é uma tradução do paraíso – pelo menos para a moradora.
Os maciços de helicônias (1), alpínias (2), abacaxis ornamentais (3) e bromélias (4) correm pelo terreno em desnível. A vegetação, eleita por se adaptar à maresia, cresce com vigor e camufla a queda do jardim em direção ao mar
A árvore chapéu-de-sol (1) é o ombrelone natural do espaço de almoço ao ar livre. É aí que a moradora reúne os amigos e passa boa parte do tempo
A piscina foi ampliada com mais dois níveis e unificada pelo deque. Para marcar a diferença de altura entre este e o espaço de almoço, mais abaixo, o pândano (2) com várias cabeças tem ares de escultura
Fonte: Casa e Jardim
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