Não existe mágica, o truque é saber poupar
Foto: Getty Images |
Juros em queda, crédito em alta. As últimas medidas econômicas anunciadas pelo Governo Federal e a queda de braço com os bancos por menores taxas impactam diretamente no bolso do consumidor. No meio de siglas, porcentagens e cifrões, o importante é aproveitar o momento para ficar ligada nas finanças e fazer o dinheiro render mais, com menos. Não existe mágica, o truque é saber poupar.
Organize o orçamento
“O primeiro passo para controlar as finanças é identificar o orçamento disponível e os gastos fixos. Em seguida, definir as metas de curto, médio e longo prazo. Ou seja, é perguntar para si mesma: ‘no que preciso ou quero gastar e quanto isso custa?’ Por último, deve-se escolher o melhor produto de investimento do dinheiro. Pode ser caderneta de poupança, fundos privados , títulos do governo e isso depende da situação de cada pessoa”, explica o consultor financeiro Gustavo Chaves, da G9 Investimentos.
Aprenda a pouparMuita gente que diz ter problemas financeiros, na verdade, tem dificuldades para organizar o orçamento. “O ideal não é chegar no fim do mês com as contas quitadas, mas sem nenhum dinheiro no banco. É preciso que sobre dinheiro e esse valor varia de pessoa para pessoa, só que quanto maior a renda, maior o percentual de poupança”, avalia o professor de finanças da universidade Ibmec-MG, Eduardo Coutinho. A lição que fica, segundo ele, é simples: a renda pode aumentar, mas é importante segurar os gastos.
Não se iluda com parcelamento“Quando alguém faz uma compra parcelada em 12 meses, por exemplo, essa pessoa está comprometendo a renda que tem por um ano. Existe a ilusão de que o preço está sendo dissolvido, mas pode-se pagar ainda mais caro por isso”, afirma o professor de finanças Eduardo Coutinho. “O problema é que a maioria dessas despesas são com bens de satisfação imediata. Não é investimento, é gasto”, alerta o consultor de finanças, Gustavo Chaves.
Fuja do cheque especial
Outra dica importante é gastar de acordo com a necessidade e com as limitações do orçamento. Por causa dos juros altíssimos, o cheque especial é outro recurso que deve ser esquecido, a menos que haja uma grande emergência. “Dinheiro não pode ser algo que dá dor de cabeça. O objetivo de ter o controle é ir dormir tranquilo”, conclui o consultor Gustavo Coutinho.
Fonte: GNT
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