Componha aos poucos
No projeto do arquiteto Vitor Penha, o quarto feminino tornou-se personalíssimo graças aos muitos elementos presos à parede. “Foi só pendurar todo tipo de quadrinho, fotos e espelhos que a moradora já tinha”, diz o profissional. Não deve haver rigidez para criar esta composição. Note a distância assimétrica entre os elementos. Sequer é necessário ter todos os quadros para começar. Pelo contrário: ilustre a parede aos poucos, com fotos e recordações que surgirem ao longo do tempo. No canto superior direito coube um adesivo, daI-Stick, com o trecho de Sonhos de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare.
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Ampliação à altura
A foto do salto de paraquedas realizado pelo morador desta casa, em São Paulo, mereceu muito mais do que uma cópia no porta-retrato. No projeto de Paula Radomille, da Radô Arquitetura, ela foi parar nas portas de correr do guarda-roupa. Trata-se de uma película adesiva, na qual foi impressa a imagem. Há empresas especializadas nesse tipo de serviço, como a Tergoprint e a Giclée. Para a película grande, de 1,80 x 2,20 m, é desejável uma fotografia digital em alta resolução.
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Em novo contexto
Espaçosa e com prateleiras de granito, a despensa da empresária Silvia Percussi estava impecável. Faltava, porém, uma graça decorativa. Fã de materiais de demolição, a moradora garimpou este antigo portão de ferro e utilizou-o para delimitar os espaços de cozinha e despensa. A peça fez toda a diferença no ambiente e, por ser vazada, não diminuiu a sensação de espaço. A mesma lógica de tirar um objeto do contexto foi aplicada ao biombo chinês, num apartamento no Rio de Janeiro. Pertencente à avó da moradora Ludivine Duflos, ele agora é a cabeceira da cama.
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Potência de cor
Sem medo de errar, o arquiteto italianoLuciano Deviá aplicou o cor-de-rosa na escada de sua casa-estudio, em São Paulo. Feita com viga de aço e degraus de MDF, a escada é o único ponto vibrante no ambiente, marcado por elementos neutros como o piso de concreto lixado e, do lado de fora, o muro de canjiquinha de pedras mineiras. Apostar em uma cor ousada num ponto específico do ambiente – a escada, muitas vezes deixada em segundo plano na decoração – torna o espaço único. Neste caso, o cor-de-rosa causa ainda mais efeito em contraste ao azul pastel presente na divisória de elementos vazados, no jardim.
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Eternize peças
Herdadas de mães, tias e avós, fôrmas de alumínio de brioche como estas acabam ficando no fundo do armário – hoje em dia mais ainda, com a “concorrência” dos modelos de silicone. Ao transformá-las em pendentes iluminados você dá nova função à peça e prestigia sua própria história. Idealizadas por Claudia Regina, do ateliê La Calle Florida, estas versões têm fundo reto – fôrmas de pudim, por exemplo, não serviriam. Feito o furo com broca de ferro, passe o fio preso a um soquete com lâmpada. Use um copo de alumínio para o acabamento.
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A moldura tem história
Quantos anos os pratos, bandejas e porta-copos de prata ficam guardados? Já que não os utilizamos nas refeições do dia a dia, a sugestão é transformá-los em molduras para fotos. Para que possam ser penduradas na parede, as peças, da Minha Avó Tinha, têm de receber ganchos apropriados na parte traseira (vendidos em vidraçarias ou moldurarias). Imprima as fotos nas medidas de cada peça e prenda-as com fita adesiva de dupla-face. Será necessário, de tempos em tempos, limpar as “molduras”. Por isso, utilize a fita apenas nas extremidades das fotos para não danificá-las. Na parede, cor Mar Esplendor, da Coral.
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Coleção é decoração
Os chapéus comprados mundo afora pelo paisagista Gilberto Elkis poderiam ser guardados no closet. No entanto, eles enfeitam o hall de entrada de seu apartamento na Vila Madalena, em São Paulo. Expor não apenas chapéus mas colares, echarpes, bolsas e guarda-chuvas num canto inusitado da casa – fora do armário e da gaveta – é um jeito divertido de tornar única sua decoração. Afinal, acessórios dizem muito sobre o dono.
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Não existe lugar certo
Brinquedos na sala de jantar. Quem disse
que não pode? No apartamento do designer de joias Gervásio Milaneze, projetado pelo arquiteto Gustavo Calazans, eles ocupam a prateleira de concreto, feita na única parede preservada da planta original. Pintada com a cor roxo-escura (Sherwin-Williams 6034), essa parede exibe também pratos de família e objetos de improvável combinação: a letra M gigante, extraída de um letreiro de loja, quadros e licoreiras.
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Geometria assinada
A parede desta sala de estar de 27 m2 assumiu personalidade própria com a pintura geométrica, sugerida pelo designer de interiores Moreno. Esboçadas à mão, linhas diagonais foram pensadas para realçar os móveis de design e também para chamar a atenção de quem chega pela porta de entrada. “Usei cores mais escuras em cantos periféricos para não afunilar a sala”, diz o designer. Na porção maior, cor azul acinzentado Pico de Neblina, da Coral. Os tons de vinho e amarelo são, respectivamente, Framboesa Silvestre e Explosão de Estrela, da mesma marca.
Fonte: Casa e Jardim
No projeto do arquiteto Vitor Penha, o quarto feminino tornou-se personalíssimo graças aos muitos elementos presos à parede. “Foi só pendurar todo tipo de quadrinho, fotos e espelhos que a moradora já tinha”, diz o profissional. Não deve haver rigidez para criar esta composição. Note a distância assimétrica entre os elementos. Sequer é necessário ter todos os quadros para começar. Pelo contrário: ilustre a parede aos poucos, com fotos e recordações que surgirem ao longo do tempo. No canto superior direito coube um adesivo, daI-Stick, com o trecho de Sonhos de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare.
A foto do salto de paraquedas realizado pelo morador desta casa, em São Paulo, mereceu muito mais do que uma cópia no porta-retrato. No projeto de Paula Radomille, da Radô Arquitetura, ela foi parar nas portas de correr do guarda-roupa. Trata-se de uma película adesiva, na qual foi impressa a imagem. Há empresas especializadas nesse tipo de serviço, como a Tergoprint e a Giclée. Para a película grande, de 1,80 x 2,20 m, é desejável uma fotografia digital em alta resolução.
Espaçosa e com prateleiras de granito, a despensa da empresária Silvia Percussi estava impecável. Faltava, porém, uma graça decorativa. Fã de materiais de demolição, a moradora garimpou este antigo portão de ferro e utilizou-o para delimitar os espaços de cozinha e despensa. A peça fez toda a diferença no ambiente e, por ser vazada, não diminuiu a sensação de espaço. A mesma lógica de tirar um objeto do contexto foi aplicada ao biombo chinês, num apartamento no Rio de Janeiro. Pertencente à avó da moradora Ludivine Duflos, ele agora é a cabeceira da cama.
Sem medo de errar, o arquiteto italianoLuciano Deviá aplicou o cor-de-rosa na escada de sua casa-estudio, em São Paulo. Feita com viga de aço e degraus de MDF, a escada é o único ponto vibrante no ambiente, marcado por elementos neutros como o piso de concreto lixado e, do lado de fora, o muro de canjiquinha de pedras mineiras. Apostar em uma cor ousada num ponto específico do ambiente – a escada, muitas vezes deixada em segundo plano na decoração – torna o espaço único. Neste caso, o cor-de-rosa causa ainda mais efeito em contraste ao azul pastel presente na divisória de elementos vazados, no jardim.
Herdadas de mães, tias e avós, fôrmas de alumínio de brioche como estas acabam ficando no fundo do armário – hoje em dia mais ainda, com a “concorrência” dos modelos de silicone. Ao transformá-las em pendentes iluminados você dá nova função à peça e prestigia sua própria história. Idealizadas por Claudia Regina, do ateliê La Calle Florida, estas versões têm fundo reto – fôrmas de pudim, por exemplo, não serviriam. Feito o furo com broca de ferro, passe o fio preso a um soquete com lâmpada. Use um copo de alumínio para o acabamento.
Quantos anos os pratos, bandejas e porta-copos de prata ficam guardados? Já que não os utilizamos nas refeições do dia a dia, a sugestão é transformá-los em molduras para fotos. Para que possam ser penduradas na parede, as peças, da Minha Avó Tinha, têm de receber ganchos apropriados na parte traseira (vendidos em vidraçarias ou moldurarias). Imprima as fotos nas medidas de cada peça e prenda-as com fita adesiva de dupla-face. Será necessário, de tempos em tempos, limpar as “molduras”. Por isso, utilize a fita apenas nas extremidades das fotos para não danificá-las. Na parede, cor Mar Esplendor, da Coral.
Os chapéus comprados mundo afora pelo paisagista Gilberto Elkis poderiam ser guardados no closet. No entanto, eles enfeitam o hall de entrada de seu apartamento na Vila Madalena, em São Paulo. Expor não apenas chapéus mas colares, echarpes, bolsas e guarda-chuvas num canto inusitado da casa – fora do armário e da gaveta – é um jeito divertido de tornar única sua decoração. Afinal, acessórios dizem muito sobre o dono.
Brinquedos na sala de jantar. Quem disse
que não pode? No apartamento do designer de joias Gervásio Milaneze, projetado pelo arquiteto Gustavo Calazans, eles ocupam a prateleira de concreto, feita na única parede preservada da planta original. Pintada com a cor roxo-escura (Sherwin-Williams 6034), essa parede exibe também pratos de família e objetos de improvável combinação: a letra M gigante, extraída de um letreiro de loja, quadros e licoreiras.
A parede desta sala de estar de 27 m2 assumiu personalidade própria com a pintura geométrica, sugerida pelo designer de interiores Moreno. Esboçadas à mão, linhas diagonais foram pensadas para realçar os móveis de design e também para chamar a atenção de quem chega pela porta de entrada. “Usei cores mais escuras em cantos periféricos para não afunilar a sala”, diz o designer. Na porção maior, cor azul acinzentado Pico de Neblina, da Coral. Os tons de vinho e amarelo são, respectivamente, Framboesa Silvestre e Explosão de Estrela, da mesma marca.
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