O corredor de entrada, por onde antes passavam carros, dá as boas-vindas com jasmim-italiano (1) e tumbérgia-azul-arbustiva (2), ideal para o plantio ao longo de muros, paredes e cercas. Mais ao fundo, vasos com fícus (3) e gardênias (4) completam as saudações
Escalando a pérgola, a trepadeira--de-arco (5) – jovem ainda –
logo cobrirá todas as ripas. Assim, o ambiente será presenteado
com um bocado de sombra. Os vasos com orquídeas
(6) foram emoldurados pelos dois exemplares da trepadeira sete-léguas
(7), que ajudarão a fechar a cobertura
logo cobrirá todas as ripas. Assim, o ambiente será presenteado
com um bocado de sombra. Os vasos com orquídeas
(6) foram emoldurados pelos dois exemplares da trepadeira sete-léguas
(7), que ajudarão a fechar a cobertura
Qualquer coisa existiria ali. Menos um jardim. Pelo menos é o que pensavam os moradores deste imóvel no Alto de Pinheiros, bairro nobre da capital paulista. Na entrada lateral e nos fundos da residência, um antipático chão de cimento dava o tom do quintal. Funcionava como uma extensão da garagem, por assim dizer. Da sala de jantar, o que se via eram os carros da família, uma edícula, tralhas lá e cá. Na parte dos fundos, um talude – terreno com inclinação, na linguagem técnica – abrigava algumas palmeiras e uma jovem jabuticabeira. E só.
O espaço mudou radicalmente a partir de uma reforminha no quintal: na área que correspondia à churrasqueira, os moradores construíram uma sala de ginástica. Colega do arquiteto Fernando Figoli, responsável pela obra, a paisagista Claudia Muñoz vislumbrou vida nova ao velho espaço. “Jardim neste quintal? Não temos área para isso”, ouviu dos proprietários. De fato, não havia metragem para vastos gramados. A solução apresentada pela profissional – e que fisgou o coração dos moradores – foi criar um jardim repleto de recantos, valendo-se do terreno em desnível. Degraus, escadas e patamares escondem – e revelam – cantinhos para ler, descansar e fazer refeições. Descubra-os você mesmo.
O espaço mudou radicalmente a partir de uma reforminha no quintal: na área que correspondia à churrasqueira, os moradores construíram uma sala de ginástica. Colega do arquiteto Fernando Figoli, responsável pela obra, a paisagista Claudia Muñoz vislumbrou vida nova ao velho espaço. “Jardim neste quintal? Não temos área para isso”, ouviu dos proprietários. De fato, não havia metragem para vastos gramados. A solução apresentada pela profissional – e que fisgou o coração dos moradores – foi criar um jardim repleto de recantos, valendo-se do terreno em desnível. Degraus, escadas e patamares escondem – e revelam – cantinhos para ler, descansar e fazer refeições. Descubra-os você mesmo.
A escada dá acesso ao primeiro patamar do jardim, onde estão a horta e o limoeiro (8) – este, crescendo forte a pleno sol. O banco de madeira é da L'Oeil
As floreiras, construídas com sistema interno de irrigação, abrigam cebolinha, pimenta e diversos outros temperos
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O canto de leitura é enfeitado por vasos com resedás (9) e lavandas (10). “No futuro, será feito neste trecho um pergolado, que proporcionará conforto mesmo sob sol a pino”, diz Claudia
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O recanto de buxos (11) e azaleias (12) podados em bola confere delicadeza ao jardim. Repare no conjunto: o desnível promove uma bonita sinfonia de formas e verdes
O deque de madeira com almofadas encontra-se no ponto mais alto – e mais escondido – do jardim. A paisagem contempla palmeiras (13), murtas (14), resedás, gardênias e fícus. Ao lado, o projeto do jardim, desenhado à mão pela paisagista
Fonte: Casa e Jardim
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