Construída sobre terreno em declive, a casinha tem três acessos: a ponte, o escorregador e o tubo de bombeiro. o conjunto ocupa 8 m de extensão
O vão sombreado entre os alicerces permitiu a colocação de uma rede.
Na fachada, aberturas de vidro deixam passar a luz natural
Na fachada, aberturas de vidro deixam passar a luz natural
Amor à primeira casinha
O mágico, o brigadeiro e a piscina de bolinhas passaram em branco. De tudo o que rolou na festa de aniversário do colega, o pequeno Dudu, de 7 anos, encantou-se foi com a casa na árvore. “Ele voltou deslumbrado”, diz Regina, a mãe corujíssima. Não demorou muito: no jardim da residência no Morumbi, onde a cama elástica, a tirolesa e o cesto de basquete reinavam absolutos, finalmente chegou a vez da amoreira. Debaixo de seus galhos, montou-se a Casinha do Dudu. A missão de botar o projeto de pé foi passada ao engenheiro Lao Napolitano, da Lao Design e Engenharia. “Não foi possível construir a casinha nos galhos das amoreiras, pois a árvore ainda era muito jovem e não suportaria o peso”, explica. Optou-se, portanto, por erguê-la sobre vigas de madeira, a 2 m do chão. O desnível do terreno foi contornado com a ponte de acesso, formada por tocos, que leva à entrada. Há ainda dois outros jeitos de chegar lá: o escorregador e o tubo de bombeiro, ambos à prova de adultos. Para o piso, tábuas de cumaru. Na cobertura externa, telhas de eucalipto de reflorestamento. Tudo devidamente envernizado contra a ação do sol e da chuva. Quanto aos bichos, os únicos permitidos são as cadelas Julie e Pitty, fiéis escudeiras de Dudu: placas de compensado vedam as paredes contra insetos. Estes sim dão com o nariz na porta.
Feita de madeira ecologicamente correta, a casinha ocupa os fundos do jardim e está integrada à vegetação da Chácara Flora
Aqui é mais legal
No fundo, lá no fundo da memória, há um espaçoso galpão cheio de brinquedos onde era permitido deitar, rolar e espalhar as bonecas. Hoje, com 59 anos e avó de seis crianças, a proprietária deste casarão na Chácara Flora, zona sul da capital paulista, lembra-se com gosto da sua infância. Ela, que tempos atrás curtiu um espaço só seu para brincar, quis dar o mesmo aos netos – privilégio que nem mesmo seus filhos tiveram. Sob a batuta do designer Ricardo Brunelli, da Casa na Árvore, o sonho tomou corpo. A 3 m do chão e em meio à centenária vegetação nativa, a construção ocupa vastos 15 m², com duas portas, cinco janelas e iluminação elétrica. Toda a estrutura, assim como o piso, é feita de mourões de eucalipto em autoclave (tratamento que impede a ação de fungos e insetos). Nas paredes, peroba-rosa de demolição. Lá de cima, veem-se o gramado e a piscina. Enquanto os adultos falam de coisas chatas lá embaixo, a criançada se diverte no lugar mais legal do mundo: tem tapete colorido no chão, lousa para desenhar e fantasia para vestir. Se alguém quiser fazer uma visita, basta encarar a parede de escalada, a rede vertical ou a escada que parte do jardim.
No fundo, lá no fundo da memória, há um espaçoso galpão cheio de brinquedos onde era permitido deitar, rolar e espalhar as bonecas. Hoje, com 59 anos e avó de seis crianças, a proprietária deste casarão na Chácara Flora, zona sul da capital paulista, lembra-se com gosto da sua infância. Ela, que tempos atrás curtiu um espaço só seu para brincar, quis dar o mesmo aos netos – privilégio que nem mesmo seus filhos tiveram. Sob a batuta do designer Ricardo Brunelli, da Casa na Árvore, o sonho tomou corpo. A 3 m do chão e em meio à centenária vegetação nativa, a construção ocupa vastos 15 m², com duas portas, cinco janelas e iluminação elétrica. Toda a estrutura, assim como o piso, é feita de mourões de eucalipto em autoclave (tratamento que impede a ação de fungos e insetos). Nas paredes, peroba-rosa de demolição. Lá de cima, veem-se o gramado e a piscina. Enquanto os adultos falam de coisas chatas lá embaixo, a criançada se diverte no lugar mais legal do mundo: tem tapete colorido no chão, lousa para desenhar e fantasia para vestir. Se alguém quiser fazer uma visita, basta encarar a parede de escalada, a rede vertical ou a escada que parte do jardim.
Uma escada, ladeada por pedras, facilita o acesso dos adultos a uma das entradas laterais
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Vãos recortados no piso permitem que o verde local cresça livremente. À medida que os troncos encorpam, é necessário alargar cada buraco
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Camuflada debaixo das palmeiras, a casa é totalmente integrada ao jardim.
O aspecto rústico é sua principal característica
O aspecto rústico é sua principal característica
Cabana do Tarzan
O portão se abre e você passa por um bonito caminho de pedriscos em direção à garagem. À sua esquerda, há uma piscina, um gramado por onde corre o cachorro e... opa, é uma casinha na árvore ali escondida? Localizada no jardim de uma residência no alto da Boa Vista, em são Paulo, a casa de madeira fica encoberta por uma maciça folhagem de palmeiras. É o paraíso de seu proprietário, um garoto de 11 anos. Segundo o designer arnold Winnubst, autor do projeto, a intenção foi imitar uma cabana rústica, como se ela estivesse em meio à floresta. a construção partiu das vigas metálicas a 1,80 m do chão. Sobre elas, vieram as pranchas de cumaru – que formam o piso – e paredes de compensado naval pintadas de amarelo por dentro e por fora. Para aproveitar a sombra, um orquidário foi adaptado no vão entre o piso da casinha e o jardim. Além de enfeitar, ele serve para esconder a singela escadinha de acesso – mas nada que tenha atrapalhado as aventuras do dono. Vira e mexe ele convoca a galera para lanches e brincadeiras na selva. Ou melhor, na sua casinha amarela.
Fonte: Casa e Jardim
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