Thais Paiva
Deixar seu filho pequeno trocar uma refeição por hambúrguer e batata frita pode significar mais do que sobrepeso. Um novo estudo realizado pelo Goldsmiths College, da Universidade de Londres, revelou o impacto da alimentação no desenvolvimento do cérebro infantil e chegou à seguinte conclusão: crianças que comem muito fast-food desenvolvem QI (quoeficiente de inteligência) menor do que as que se alimentam regularmente com alimentos frescos.
A pesquisa analisou a alimentação diária de 4 mil crianças escocesas com idades entre 3 e 5 anos e considerou também a classe social das famílias. Os resultados evidenciaram o papel da nutrição para o desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Sophie Von Stumm, uma das autoras do estudo, crianças que comem sanduíches, pizzas e doces com frequência apresentam QI dois pontos abaixo daquelas que mantêm uma alimentação saudável.
A nutricionista Maria Fernanda Elias, de São Paulo, reforça: “A carência de nutrientes pode trazer sérios prejuízo cognitivos. Para dar um exemplo, o ômega-3, encontrado nos óleos de peixes marinhos, como atum, pescada e sardinha, participa da formação dos neurônios e transmissão de impulsos nervosos. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana”.
Outra conclusão do estudo foi a de que famílias com melhores níveis socioeconômicos preparam com mais frequência refeições frescas, auxiliando o desempenho cognitivo de suas crianças.
“Comer bem é um hábito que deve ser aprendido e incentivado dentro de casa, com o exemplo dado pelos próprios pais”, diz Saada Ellovitch, neuropediatra do Hospital Samaritano (SP). “Não há problema em deixar seu filho comer um lanche fast-food uma vez ou outra, desde que tenha uma rotina alimentar saudável nos outros dias. É uma questão de equilíbrio e, principalmente, de educação alimentar”. E na sua casa, como é a alimentação da família?
A pesquisa analisou a alimentação diária de 4 mil crianças escocesas com idades entre 3 e 5 anos e considerou também a classe social das famílias. Os resultados evidenciaram o papel da nutrição para o desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Sophie Von Stumm, uma das autoras do estudo, crianças que comem sanduíches, pizzas e doces com frequência apresentam QI dois pontos abaixo daquelas que mantêm uma alimentação saudável.
A nutricionista Maria Fernanda Elias, de São Paulo, reforça: “A carência de nutrientes pode trazer sérios prejuízo cognitivos. Para dar um exemplo, o ômega-3, encontrado nos óleos de peixes marinhos, como atum, pescada e sardinha, participa da formação dos neurônios e transmissão de impulsos nervosos. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana”.
Outra conclusão do estudo foi a de que famílias com melhores níveis socioeconômicos preparam com mais frequência refeições frescas, auxiliando o desempenho cognitivo de suas crianças.
“Comer bem é um hábito que deve ser aprendido e incentivado dentro de casa, com o exemplo dado pelos próprios pais”, diz Saada Ellovitch, neuropediatra do Hospital Samaritano (SP). “Não há problema em deixar seu filho comer um lanche fast-food uma vez ou outra, desde que tenha uma rotina alimentar saudável nos outros dias. É uma questão de equilíbrio e, principalmente, de educação alimentar”. E na sua casa, como é a alimentação da família?
Fonte: Crescer
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