A vista lateral – a casa está à direita – traz para o primeiro plano o espelho d’água, onde vivem aguapés (1), íris (2) e agapantos (3). Ao fundo, areca-bambu (4)
Um muro de pedras moledo marca o início do espelho d’água,
que é cortado por um deque de madeira de demolição.
Para esse trecho, Flavia escolheu cicas (5), íris
e barba-de-serpente (6). Atrás da palmeira-fênix
(7), um cercado de bambu garante privacidade
que é cortado por um deque de madeira de demolição.
Para esse trecho, Flavia escolheu cicas (5), íris
e barba-de-serpente (6). Atrás da palmeira-fênix
(7), um cercado de bambu garante privacidade
Quase 50 caminhões de terra descartada. Não fosse a coragem da arquiteta e moradora Flavia Petrossi para nivelar o jardim – originalmente dividido em patamares, separados por uma escada –, não se teria o espaço mais disputado desta casa, na zona sul de São Paulo. Hoje planificado, ele esparrama-se por um terreno de 168 m².
Competentes pilotos de fogão, Flavia e o marido criaram ali uma área gourmet. Debaixo da pérgola por onde sobem glicínias, o espaço testemunha almoços e jantares oferecidos aos amigos do casal. “Em uma casa, as paredes são o corpo. O jardim é a alma”, diz Flavia, que assina este e outros projetos de paisagismo. Mas não apenas da cozinha externa vêm os agrados aos sentidos.
No espelho d’água forrado de seixos, a carpa – uma só – esconde-se e revela-se, distraindo os olhares. Ao barulho da fonte misturam-se os jatos do chuveirão, que substitui a piscina nos dias mais quentes. Sua água cai sobre o deque de madeira, espirra nas palmeiras-fênix e bate nas pedras – estas, originais da casa. Preenchido por espécies tropicais, que são resistentes e de fácil manutenção, o jardim beneficiou-se dos conhecimentos arquitetônicos da moradora. “Procurei contemplar alguns princípios de circulação e ocupação de espaço”, completa Flavia.
Competentes pilotos de fogão, Flavia e o marido criaram ali uma área gourmet. Debaixo da pérgola por onde sobem glicínias, o espaço testemunha almoços e jantares oferecidos aos amigos do casal. “Em uma casa, as paredes são o corpo. O jardim é a alma”, diz Flavia, que assina este e outros projetos de paisagismo. Mas não apenas da cozinha externa vêm os agrados aos sentidos.
No espelho d’água forrado de seixos, a carpa – uma só – esconde-se e revela-se, distraindo os olhares. Ao barulho da fonte misturam-se os jatos do chuveirão, que substitui a piscina nos dias mais quentes. Sua água cai sobre o deque de madeira, espirra nas palmeiras-fênix e bate nas pedras – estas, originais da casa. Preenchido por espécies tropicais, que são resistentes e de fácil manutenção, o jardim beneficiou-se dos conhecimentos arquitetônicos da moradora. “Procurei contemplar alguns princípios de circulação e ocupação de espaço”, completa Flavia.
Na área gourmet, a pérgola tem cobertura de vidro temperado. Debaixo dele, réguas de bambu promovem um bonito sombreado
na mesa assinada por Carlos Motta e no pendente da Reka Iluminação. Ao redor do deque, um tapete de grama-são-carlos (8)
cerca a jabuticabeira (9). Ao fundo, o preservado xaxim (10), espécie em extinção, remanescente do paisagismo original da casa
na mesa assinada por Carlos Motta e no pendente da Reka Iluminação. Ao redor do deque, um tapete de grama-são-carlos (8)
cerca a jabuticabeira (9). Ao fundo, o preservado xaxim (10), espécie em extinção, remanescente do paisagismo original da casa
Atrás da bancada da cozinha, um jardim vertical, feito com fibra de coco, recebe vasinhos de diversas espécies, como renda-portuguesa (11) e orquídeas (12)
Cortando o espelho d’água, o recuo do chuveiro concentra uma bonita composição de madeira, pedra, água e bambu. Plantada em vaso, a barba--de-serpente é vizinha de agapantos, íris e, mais ao fundo, à dir., de palmeiras-fênix
Original da casa, a unha-de-gato (13) que cobre o muro promove frescor. Grama-são-carlos, íris-azul (14) e bromélia-imperial (15) formam o trecho mais sombreado
Fonte: Casa e Jardim
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