A sensação de terminar a última página de um livro é uma experiência tão empolgante para um adulto que também deve ser um momento prazeroso para uma criança; afinal, esse hábito estimula a criatividade, aprofunda a capacidade de abstração, amplia o conhecimento e o vocabulário, melhora a escrita e a formulação de pensamentos mais críticos, além de ser um ótimo passatempo. Mas como concorrer com tantas outras opções de distração, como a TV, a internet e os joguinhos de celular e tablets?
“Uma criança que é instigada a ter contato com a leitura desde cedo não considera esse ato como algo chato. Ao contrário, ela vê o livro como um brinquedo”, explica Edna Oliveira de Carvalho, pedagoga e professora de educação infantil da rede municipal de São Paulo.
Para que isso ocorra de maneira natural, são bem-vindas visitas frequentes a bibliotecas e livrarias. Vale decorar o quarto com personagens da literatura e com os próprios livros. Brincar de recortar revistas, de caça-palavras e de outras atividades que tenham a leitura como pano de fundo também é válido.
Para a contadora de histórias Paula Knoll, a participação de toda a família é muito importante, seja como leitores ou ouvintes. “É uma experiência que pode incentivar a criança, pois ela se sente estimulada ao ver que os seus pais também gostam de ler”, completa.
Paula defende que a imaginação e a diversão extrapolem as páginas dos livros. Segundo ela, “Uma receita que dá certo e que vale para qualquer idade é reproduzir as histórias com objetos do cotidiano, como talheres, copos, pratos, bonecos, fantoches e recursos sonoros. Dessa maneira, além de as ilustrações ganharem ‘vida’, todos interagem e aprendem”.
Fase a fase
É essencial escolher um livro que seja adequado à idade dos pequenos. Nesse caso, vale atentar para algumas características de cada faixa etária.
- Bebês
“Uma boa pedida são as publicações com capas coloridas, de pano, de plástico ou borracha, estas últimas ideais para a hora do banho. Outra opção são as do tipo pop-up, que têm dobraduras que ‘saltam’ das páginas, algumas possuem até música para aumentar a imersão na história”, conta Edna.
- De três e quatro anos
São indicados livros repletos de imagens e com pouco texto, o que permite aos pequenos criarem a sua própria história a partir das figuras.
- De cinco anos em diante
Os gibis são uma ótima alternativa para a transição entre as figuras e a leitura. Isso porque as cores e as formas, que prendem a atenção, são complementadas por frases curtas, de fácil entendimento. Nessa fase, você também pode estimular o hábito de ler oferecendo livros com textos mais longos e contos de fadas.
E você, costuma incentivar a leitura entre os pequenos? Conte para a gente quais foram os livros que os seus filhos mais gostaram.
Para saber mais a respeito deste assunto, que tal visitar o blog de OMO? Leia o texto “Brincando se Aprende: Atividades para alfabetização” e confira uma lista de websites que abordam temas sobre educação e desenvolvimento infantil. Muitos deles sugerem ou disponibilizam gratuitamente para download vários tipos de atividades de alfabetização.
Fonte: Vital
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