A primeira lição que as crianças recebem sobre alimentação saudável começa em casa, com os costumes da família. As preferências, o tamanho das porções e os horários das refeições são definidos com o cotidiano familiar. Porém, a rotina agitada nem sempre permite que pais e filhos estejam juntos à mesa e que a escolha dos alimentos seja equilibrada.
Ao mesmo tempo em que o acesso às diversas opções de alimentos no mercado facilita uma alimentação completa e balanceada, há também opções atrativas para o consumo, como refrigerantes, salgadinhos industrializados e doces, mas pouco ou nada saudáveis. Com alto teor de açúcar, sódio e gorduras, tornam a dieta infanto-juvenil pobre em nutrientes. O consumo exagerado e prolongado destes alimentos pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes, pressão alta e, até mesmo, obesidade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma alimentação equilibrada precisa ter entre 55% e 75% de carboidratos (presentes principalmente nos grãos e cereais), de 15% a 30% de gorduras (priorizando as insaturadas) e até 15% de proteínas (encontradas em alimentos de origem animal e em leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, grão de bico e soja). Portanto, é preciso atenção no momento da montagem do prato e do cardápio do dia.
O comportamento alimentar deve ser cultivado desde os primeiros anos de vida. Neste sentido, é importante observar a saciedade da criança e não impor mais alimento do que ela necessita. Desta maneira, a criança aprende a identificar quando está com fome e quando está satisfeita. Outra boa prática é apresentar opções saudáveis e também saborosas, como sucos de frutas naturais, bebidas à base de soja, legumes no vapor, arroz colorido, feijão e saladas que podem levar molhos prontos para dar sabor aos alimentos. Em uma época de refeições rápidas e padronizadas, como os alimentos que encontramos nos restaurantes e lanchonetes fast food, os costumes adquiridos dentro do lar são uma forma eficaz de combater a obesidade infantil.
Fonte: Vital
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