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Na lista abaixo, mostramos os pontos negativos e positivos (sim, eles existem!) para que você possa encontrar o equilíbrio perfeito entre os dois lados da questão.
Quando a rivalidade faz mal
Mesmo estando no mesmo “barco”, trabalhando para a mesma empresa e desenvolvendo projetos em comum, não é raro que profissionais encarem pelo menos um colega como rival. Seja porque o outro se destaca, tem mais habilidades de comunicação e ou é mais rápido, ele rapidamente acaba sendo visto como um adversário, ainda mais “perigoso” do que um rival.
A estratégia, em vez de gerar segurança e alerta, pode, ao contrário, atrapalhar o sucesso geral. De acordo com a especialista americana em saúde no ambiente de trabalho Danna Beal, a rivalidade prejudica o trabalho em equipe e, consequentemente, os resultados como um todo, sejam eles individuais ou coletivos.
Para a especialista Caroline Pfeiffer, diretora da consultoria de talentos LHH|DBM, a rivalidade desmedida cria uma preocupação com o outro, quando o profisisonal deveria apenas focar no seu próprio crescimento, aprendizados e limites. No caso de uma oportunidade de promoção, por exemplo, em que mais candidatos sejam considerados, ela recomenda uma reflexão: “O quanto, de fato, eu devo ser a pessoa escolhida para a vaga? Tenho o melhor perfil? É o melhor momento? Tenho sucessor para a minha atual posição? Doponto de vista do candidato a análise deve ser focada nele próprio, em seus próprios limites e não comparativamente. A comparação caberá aos gestores”, avalia ela.
Quando a rivalidade faz bem
Enxergar no profissional rival uma boa inspiração, e não um obstáculo, pode ser o segredo para transformar a rivalidade em um sentimento positivo. “Um bom exemplo disso é um time de futebol. É claro que todos querem destaque, porém em campo devem cooperar”, explica a especialista Caroline Pfeiffer.
Segundo ela, uma das principais competências necessárias no mundo corporativo é a capacidade de fazer o melhor e, acima de tudo, promover o melhor dos outros simultaneamente. “Cooperação, colaboração, trabalho em equipe, poder de influência e mobilização são palavras de ordem que só cabem na rivalidade saudável”, argumenta.
E como então um chefe de equipe ou gestor pode promover esse clima de equilíbrio no ambiente de trabalho? “Promovendo a meritocracia por um lado, sem abrir mão do espírito de equipe, por outro. Afinal, o profissional que colabora também deve receber o mérito por isso”, conclui Caroline Pfeiffer.
Fonte: GNT
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