Fundos: O
gramadão, na área mais baixa do terreno, tem acesso direto à praia. Gil
aproveitou para criar ali um grande espaço de convivência, com espreguiçadeiras
e rede. No centro da foto, coqueiro com moreias na base. À esq., uma pequena
ilha com bromélias natural. Como se as plantas estivessem
ali por obra da natureza, e não do profissional. Apesar de soar clichê, é assim
que um projeto de jardim
tropical deve ser. E foi exatamente esse resultado que o
paisagista Gil
Fialho obteve nesta casa de praia no litoral norte de São
Paulo. As helicônias, os hibiscos-havaianos, os filodendros e as demais
espécies introduzidas no espaço conversam com as outras pré-existentes, criando
uma paisagem harmônica e exuberante, que chega até a cerca, no limite da
propriedade com a praia. Se a grama-esmeralda não estivesse tão bem aparada,
dava até para pensar que as plantas já estavam todas ali. “Mesmo com uma grande
variação de espécies, os jardins tropicais não precisam de muita manutenção”,
explica Gil. “Com o passar do tempo, as plantas acabam se misturando umas às
outras, deixando-o com uma aparência ainda mais natural”, acrescenta.
Corredor:
No deque de madeira, repare no recorte, feito sob medida, para o tronco do
coqueiro. À esq., árvores-doviajante plantadas em linha, rente à treliça de
madeira, ajudam a dar privacidade à casa. No vaso, licualas. Refrescante: O
chuveirão, instalado em uma estrutura de madeira de demolição, fica camuflado
em meio a singônios, helicônias e palmeiras. Os balizadores de cerâmica e base
de eucalipto são do projeto da Espaço 2 Iluminação a piscina com borda infinita e
as áreas do deque de madeira e da churrasqueira foram construídas junto com a
casa. Coube ao paisagista compor a “moldura” do terreno. Conjuntos de
bastões-do-imperador, licualas, dracenas, cicas, tumbérgias, alpínias e
árvores-do-viajante envolvem o imóvel e escondem as cercas de proteção.
“Concentrei as espécies mais altas e cheias nas laterais, para dar
privacidade”, conta Gil. Ele deixou o centro livre, acrescentando somente
plantas baixas, como as bromélias e as moreias embaixo dos coqueiros, que já
estavam lá, para não interferir na vista para o mar. Partindo do deque, um
caminho de dormentes passa pelo gramado e dá acesso à praia. Esta área de 300
m2, bem plana, com rede e espreguiçadeiras, é um convite para relaxar.
Caminho:
Dispostas na grama-esmeralda, as toras de madeira de demolição seguem em
direção à praia. Repare na flor cor de rosa do hibisco-havaiano, camuflado
entre as palmeiras. À dir., guaimbês-da-folha-ondulada crescem no tronco do
coqueiro. Detalhe: Construída na parte mais alta do terreno, a piscina tem
borda infinita e vista para o mar. A canaleta, que permite o retorno da água
excedente, é preenchida com seixos brancos (Foto: Edu Castello)
Lazer: Na lateral do terreno, alpínias, helicônias, tumbérgias, palmeiras e cicas se misturam, bloqueando a vista do vizinho. Copos, bowls e bandeja, da Regatta Casa. Toalha rosa, da Mundo do Enxoval (Foto: Edu Castello)
Garagem |
Para abrigar os carros, o pergolado de madeira na entrada da casa é coberto por
primaveras com flores vermelhas e brancas. Na base, rente ao muro, crescem
amendoins-bravos (Foto: Edu Castello)
Churrasqueira:
A cobertura de vidro precisou ter um recorte para passar o tronco do
chapéu-de-sol, árvore típica de regiões tropicais. Sua copa ampla e cheia
fornece sombra para a mesa de refeições (Foto: Edu Castello)
Churrasqueira:
A cobertura de vidro precisou ter um recorte para passar o tronco do
chapéu-de-sol, árvore típica de regiões tropicais. Sua copa ampla e cheia
fornece sombra para a mesa de refeições (Foto: Edu Castello)
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