quarta-feira, 24 de julho de 2013

Jardim rico em plantas deixam a casa com uma sensação de tranquilidade e descanso



 

Fundos: O gramadão, na área mais baixa do terreno, tem acesso direto à praia. Gil aproveitou para criar ali um grande espaço de convivência, com espreguiçadeiras e rede. No centro da foto, coqueiro com moreias na base. À esq., uma pequena ilha com bromélias natural. Como se as plantas estivessem ali por obra da natureza, e não do profissional. Apesar de soar clichê, é assim que um projeto de jardim tropical deve ser. E foi exatamente esse resultado que o paisagista Gil Fialho obteve nesta casa de praia no litoral norte de São Paulo. As helicônias, os hibiscos-havaianos, os filodendros e as demais espécies introduzidas no espaço conversam com as outras pré-existentes, criando uma paisagem harmônica e exuberante, que chega até a cerca, no limite da propriedade com a praia. Se a grama-esmeralda não estivesse tão bem aparada, dava até para pensar que as plantas já estavam todas ali. “Mesmo com uma grande variação de espécies, os jardins tropicais não precisam de muita manutenção”, explica Gil. “Com o passar do tempo, as plantas acabam se misturando umas às outras, deixando-o com uma aparência ainda mais natural”, acrescenta.

 
 
 
Corredor: No deque de madeira, repare no recorte, feito sob medida, para o tronco do coqueiro. À esq., árvores-doviajante plantadas em linha, rente à treliça de madeira, ajudam a dar privacidade à casa. No vaso, licualas. Refrescante: O chuveirão, instalado em uma estrutura de madeira de demolição, fica camuflado em meio a singônios, helicônias e palmeiras. Os balizadores de cerâmica e base de eucalipto são do projeto da Espaço 2 Iluminação a piscina com borda infinita e as áreas do deque de madeira e da churrasqueira foram construídas junto com a casa. Coube ao paisagista compor a “moldura” do terreno. Conjuntos de bastões-do-imperador, licualas, dracenas, cicas, tumbérgias, alpínias e árvores-do-viajante envolvem o imóvel e escondem as cercas de proteção. “Concentrei as espécies mais altas e cheias nas laterais, para dar privacidade”, conta Gil. Ele deixou o centro livre, acrescentando somente plantas baixas, como as bromélias e as moreias embaixo dos coqueiros, que já estavam lá, para não interferir na vista para o mar. Partindo do deque, um caminho de dormentes passa pelo gramado e dá acesso à praia. Esta área de 300 m2, bem plana, com rede e espreguiçadeiras, é um convite para relaxar.
 

Caminho: Dispostas na grama-esmeralda, as toras de madeira de demolição seguem em direção à praia. Repare na flor cor de rosa do hibisco-havaiano, camuflado entre as palmeiras. À dir., guaimbês-da-folha-ondulada crescem no tronco do coqueiro. Detalhe: Construída na parte mais alta do terreno, a piscina tem borda infinita e vista para o mar. A canaleta, que permite o retorno da água excedente, é preenchida com seixos brancos  (Foto: Edu Castello)




Lazer: Na lateral do terreno, alpínias, helicônias, tumbérgias, palmeiras e cicas se misturam, bloqueando a vista do vizinho. Copos, bowls e bandeja, da Regatta Casa. Toalha rosa, da Mundo do Enxoval (Foto: Edu Castello)

 
 
 
 
Garagem | Para abrigar os carros, o pergolado de madeira na entrada da casa é coberto por primaveras com flores vermelhas e brancas. Na base, rente ao muro, crescem amendoins-bravos  (Foto: Edu Castello)
Churrasqueira: A cobertura de vidro precisou ter um recorte para passar o tronco do chapéu-de-sol, árvore típica de regiões tropicais. Sua copa ampla e cheia fornece sombra para a mesa de refeições (Foto: Edu Castello)







Churrasqueira: A cobertura de vidro precisou ter um recorte para passar o tronco do chapéu-de-sol, árvore típica de regiões tropicais. Sua copa ampla e cheia fornece sombra para a mesa de refeições (Foto: Edu Castello)

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