Desde a época de estudante na Universidade de São Paulo, a arquiteta urbanista Adriana Rolim tem paixão pelo estilo brutalista, que aprendeu com os mestres da escola paulista: Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha, vencedor do prêmio Pritzker em 2006. Na hora de construir sua casa no bairro City Boaçava, em São Paulo, ela não teve dúvida: quis nela a estética das estruturas de concreto armado aparente e linhas retas. Encomendou o projeto de seus sonhos aos arquitetosFernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga, do escritório MMBB, que fazem trabalhos com Mendes da Rocha.
Austera, imponente e sustentável, a casa de 300 m² tem formato de caixa e é construída com poucos materiais e elementos, todos confeccionados de maneira artesanal no próprio canteiro de obra: desde a estrutura de concreto armado até os caixilhos metálicos. Um exemplo é o conjunto de escadas de aço, desenhado pelos arquitetos especialmente para o projeto, que está somente fixado nas lajes, exibindo suas presilhas, sem maquiagem alguma. “Fiz tudo para ter uma casa única”, afirma Adriana.
Para atender do melhor jeito ao pedido da moradora, os arquitetos tiveram de desenvolver uma estratégia espacial no terreno relativamente pequeno, com 480 m² e ligeiro aclive. “Como o lote fica encravado entre outros, eles isolaram as laterais com as empenas (paredes de concreto) de 15 metros de comprimento e até 6,5 metros de altura para que eu não veja os vizinhos”, explica Adriana. Em consequência disso, foi necessário criar o espaço vazio no meio da construção. Assim, os ambientes fechados por painéis de vidro ficam voltados para dentro desse pátio descoberto e conseguem receber iluminação natural.
Nesse espaço central estão instaladas as escadas que interligam os quatro pavimentos: do subsolo, onde fica a garagem, à laje de cobertura. Esta última área foi transformada em terraço com deque de madeira e espelho-d’água. Ali no alto a moradora toma sol e desfruta da ampla vista da cidade.
Austera, imponente e sustentável, a casa de 300 m² tem formato de caixa e é construída com poucos materiais e elementos, todos confeccionados de maneira artesanal no próprio canteiro de obra: desde a estrutura de concreto armado até os caixilhos metálicos. Um exemplo é o conjunto de escadas de aço, desenhado pelos arquitetos especialmente para o projeto, que está somente fixado nas lajes, exibindo suas presilhas, sem maquiagem alguma. “Fiz tudo para ter uma casa única”, afirma Adriana.
Para atender do melhor jeito ao pedido da moradora, os arquitetos tiveram de desenvolver uma estratégia espacial no terreno relativamente pequeno, com 480 m² e ligeiro aclive. “Como o lote fica encravado entre outros, eles isolaram as laterais com as empenas (paredes de concreto) de 15 metros de comprimento e até 6,5 metros de altura para que eu não veja os vizinhos”, explica Adriana. Em consequência disso, foi necessário criar o espaço vazio no meio da construção. Assim, os ambientes fechados por painéis de vidro ficam voltados para dentro desse pátio descoberto e conseguem receber iluminação natural.
Nesse espaço central estão instaladas as escadas que interligam os quatro pavimentos: do subsolo, onde fica a garagem, à laje de cobertura. Esta última área foi transformada em terraço com deque de madeira e espelho-d’água. Ali no alto a moradora toma sol e desfruta da ampla vista da cidade.
Um nível abaixo fica a área íntima, com as duas suítes que ocupam as fachadas, em posições opostas, separadas pelo pátio interno. No corredor, que as interliga, Adriana criou um longo escritório, junto a uma das paredes laterais que é totalmente fechada. “Na frente é usado por mim e, nos fundos, por meu filho, que é músico”, diz a moradora, que revestiu o pavimento superior com assoalho de ipê. Como as fachadas possuem apenas esquadrias com vidro, os quartos são protegidos pelos brises, feitos de laminado melamínico, que permitem o controle da entrada de luz.
Todo o volume da construção é apoiado em quatro pilares redondos de concreto, dois em cada uma das duas empenas, distantes 5 metros entre si. “As lajes suspensas liberam quase o térreo inteiro para a circulação nas áreas externas de estar”, explica Adriana. Sobram ainda 6 metros do volume em balanço na direção das duas fachadas.
Nos fundos, o espaço sob o pavimento superior deu origem à varanda no térreo. Ao lado, separados apenas pelas portas de correr com vidro, ficam o living e a cozinha integrada. Tanto os ambientes internos quanto os externos têm pisos revestidos de mosaico de pedras portuguesas brancas. A única diferença é que dentro o material recebeu polimento e impermeabilização.
Todo o volume da construção é apoiado em quatro pilares redondos de concreto, dois em cada uma das duas empenas, distantes 5 metros entre si. “As lajes suspensas liberam quase o térreo inteiro para a circulação nas áreas externas de estar”, explica Adriana. Sobram ainda 6 metros do volume em balanço na direção das duas fachadas.
Nos fundos, o espaço sob o pavimento superior deu origem à varanda no térreo. Ao lado, separados apenas pelas portas de correr com vidro, ficam o living e a cozinha integrada. Tanto os ambientes internos quanto os externos têm pisos revestidos de mosaico de pedras portuguesas brancas. A única diferença é que dentro o material recebeu polimento e impermeabilização.
O projeto executado rendeu ao escritório MMBB o principal prêmio do Instituto de Arquitetos do Brasil, IAB/SP, em 2008. “É uma casa pequena e compacta, mas totalmente integrada. Nas festas, eu fico com um amplo espaço para receber os amigos ao abrir as portas de correr com vidro das salas e da cozinha para a varanda e para o pátio interno”, afirma Adriana.
Apaixonada pelo mobiliário com design moderno, a moradora tem na sala de estar duas poltronas Paulistano, assinadas por Paulo Mendes da Rocha. Mas o que ela curte de verdade em sua casa é a transparência do vidro nas esquadrias, que vão do piso ao teto. “Tenho uma visão de tudo. De qualquer canto posso olhar o jardim inteiro e, na frente, o movimento da rua”, diz a arquiteta urbanista. “Se isso compromete a privacidade, eu resolvo descendo as cortinas.”
Apaixonada pelo mobiliário com design moderno, a moradora tem na sala de estar duas poltronas Paulistano, assinadas por Paulo Mendes da Rocha. Mas o que ela curte de verdade em sua casa é a transparência do vidro nas esquadrias, que vão do piso ao teto. “Tenho uma visão de tudo. De qualquer canto posso olhar o jardim inteiro e, na frente, o movimento da rua”, diz a arquiteta urbanista. “Se isso compromete a privacidade, eu resolvo descendo as cortinas.”
Fonte: Casa e Jardim
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