Marcela Bourroul
Crédito/ foto: Shutterstock
Os pais já se esqueceram da última vez em que comeram um pedaço de carne. Alguns casais eliminaram inclusive ovos, leites e seus derivados da alimentação. Com a chegada de um filho, a tendência é manter esses hábitos e reproduzi-los no cardápio da criança. Mas atenção: nos primeiros anos de vida, uma dieta restritiva pode ser prejudicial à saúde.
De acordo com Virgínia Weffort, presidente do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças não devem adotar dietas vegetarianas. “Ela precisa das vitaminas presentes na carne, como ferro, vitamina B12 e zinco. Se também não consumir leite e ovos, ficará com deficiência de cálcio e proteínas”. A falta desses nutrientes pode prejudicar o desenvolvimento. Outro problema da dieta vegetariana é que ela geralmente diminui o consumo calórico, o que pode atrasar o crescimento da criança.
Para Jocemara Gurmini, nutróloga do Hospital Pequeno Príncipe (PR), dietas vegetarianas podem oferecer vantagens a adultos, mas são inadequadas para crianças. Ela não recomenda que bebês com menos de 2 anos tenham a alimentação restrita, mas afirma: “Apesar das possibilidades de carências, uma vez optado por este tipo de dieta na infância, a criança deve ser acompanhada por nutricionista e nutrólogo e assistida de perto por um pediatra que conheça a dieta.”
A Sociedade Americana de Pediatria classifica três diferentes tipos de dietas vegetarianas. O primeiro grupo não consome carnes, mas come ovos, leites e seus derivados. O segundo grupo exclui os ovos e o terceiro grupo, dos veganos, não consome nem ovos nem leite. Segundo a instituição, crianças de 5 a 12 anos podem ser bem nutridas nos três tipos de dieta, mas o equilíbrio é mais difícil no caso dos veganos. De qualquer maneira, a recomendação nos três casos é que a criança seja acompanhada por um médico especialista e, se necessário, consuma alimentos enriquecidos ou suplementos vitamínicos. Segundo Virgínia, crianças vegetarianas costumam precisar de suplementos de vitamina B12, ferro e zinco.
Uma última questão precisa ser avaliada em relação a esse tipo de dieta. Às vezes, a própria criança se sensibiliza ao tomar consciência de que para comer carne é necessário matar um animal e passa a insistir na mudança de hábitos. Nesse caso, vale conversar com ela, consultar seu pediatra e até mesmo visitar um nutrólogo. Por outro lado, quando são os pais que introduzem a dieta vegana ou vegetariana, pode ser que a criança algum dia sinta vontade de voltar a comer os alimentos “proibidos”. Aí, diz Virgínia, o ideal é permitir.
De acordo com Virgínia Weffort, presidente do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças não devem adotar dietas vegetarianas. “Ela precisa das vitaminas presentes na carne, como ferro, vitamina B12 e zinco. Se também não consumir leite e ovos, ficará com deficiência de cálcio e proteínas”. A falta desses nutrientes pode prejudicar o desenvolvimento. Outro problema da dieta vegetariana é que ela geralmente diminui o consumo calórico, o que pode atrasar o crescimento da criança.
Para Jocemara Gurmini, nutróloga do Hospital Pequeno Príncipe (PR), dietas vegetarianas podem oferecer vantagens a adultos, mas são inadequadas para crianças. Ela não recomenda que bebês com menos de 2 anos tenham a alimentação restrita, mas afirma: “Apesar das possibilidades de carências, uma vez optado por este tipo de dieta na infância, a criança deve ser acompanhada por nutricionista e nutrólogo e assistida de perto por um pediatra que conheça a dieta.”
A Sociedade Americana de Pediatria classifica três diferentes tipos de dietas vegetarianas. O primeiro grupo não consome carnes, mas come ovos, leites e seus derivados. O segundo grupo exclui os ovos e o terceiro grupo, dos veganos, não consome nem ovos nem leite. Segundo a instituição, crianças de 5 a 12 anos podem ser bem nutridas nos três tipos de dieta, mas o equilíbrio é mais difícil no caso dos veganos. De qualquer maneira, a recomendação nos três casos é que a criança seja acompanhada por um médico especialista e, se necessário, consuma alimentos enriquecidos ou suplementos vitamínicos. Segundo Virgínia, crianças vegetarianas costumam precisar de suplementos de vitamina B12, ferro e zinco.
Uma última questão precisa ser avaliada em relação a esse tipo de dieta. Às vezes, a própria criança se sensibiliza ao tomar consciência de que para comer carne é necessário matar um animal e passa a insistir na mudança de hábitos. Nesse caso, vale conversar com ela, consultar seu pediatra e até mesmo visitar um nutrólogo. Por outro lado, quando são os pais que introduzem a dieta vegana ou vegetariana, pode ser que a criança algum dia sinta vontade de voltar a comer os alimentos “proibidos”. Aí, diz Virgínia, o ideal é permitir.
Fonte: Crescer
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