O tronco coberto de flores anuncia: a próxima temporada de frutos será generosa. “Para render jabuticabas saborosas, a espécie exige boa umidade”, revela paisagista Irene Cisneros, autora deste projeto. “Em condições ideais de clima e de cultivo, a espécie pode florescer até cinco vezes por ano”, acrescenta
O plantio das pitangueiras não foi feito de forma linear, e sim
em zigue-zague. Dessa forma, o bosque fica mais encorpado e
ainda é possível ter acesso às plantas, para colher os frutos
e fazer a manutenção das árvores. “além do fruto,
a pitangueira oferece um efeito ornamental incrível,
pelas cores do tronco e pela delicadeza das folhas, que brilham”,
explica Irene. logo embaixo, grama-preta e lírios criam volume
nos troncos das frutíferas
em zigue-zague. Dessa forma, o bosque fica mais encorpado e
ainda é possível ter acesso às plantas, para colher os frutos
e fazer a manutenção das árvores. “além do fruto,
a pitangueira oferece um efeito ornamental incrível,
pelas cores do tronco e pela delicadeza das folhas, que brilham”,
explica Irene. logo embaixo, grama-preta e lírios criam volume
nos troncos das frutíferas
Pomar grandioso
São aproximadamente 3 mil m² de jardim. Com espaço de sobra disponível, não foi difícil incluir lichia, laranja, amoreira, araçá, entre outras árvores e espécies ornamentais nesta casa, no Jardim América, na capital paulistana. O desafio, em casos como este, é criar cantinhos gostosos para apreciar a vista. A imponente jabuticabeira com mais de 30 anos de idade cumpre esse papel com excelência. Em um traçado sinuoso, grama-preta e lírio conduzem o olhar para a área reservada à espécie, com chão de pedriscos e bancos. Para atender ao pedido da moradora de ter pássaros por perto, a paisagista Irene Cisneros plantou também um grupo de pitangueiras no corredor de 6 m de largura que pode ser visto da área social. Os exemplares foram plantados com espaçamento de 2 m uns dos outros, para que possam dar um efeito de bosque e ainda crescer de forma controlada.
São aproximadamente 3 mil m² de jardim. Com espaço de sobra disponível, não foi difícil incluir lichia, laranja, amoreira, araçá, entre outras árvores e espécies ornamentais nesta casa, no Jardim América, na capital paulistana. O desafio, em casos como este, é criar cantinhos gostosos para apreciar a vista. A imponente jabuticabeira com mais de 30 anos de idade cumpre esse papel com excelência. Em um traçado sinuoso, grama-preta e lírio conduzem o olhar para a área reservada à espécie, com chão de pedriscos e bancos. Para atender ao pedido da moradora de ter pássaros por perto, a paisagista Irene Cisneros plantou também um grupo de pitangueiras no corredor de 6 m de largura que pode ser visto da área social. Os exemplares foram plantados com espaçamento de 2 m uns dos outros, para que possam dar um efeito de bosque e ainda crescer de forma controlada.
Os frutos da pitanga costumam surgir na primavera. a espécie pode ser cultivada em vasos, com terra mais arenosa e tamanho mínimo de 50 l, o suficiente para o desenvolvimento de suas raízes
Entre bromélia-imperial e alpínias, a grumixama cresce em um
vaso com 65 cm de diâmetro de boca e 75 cm de altura e
forração de alisso. “a vantagem do vaso de barro é que ele
permite manter as condições de umidade e arejamento,
e por isso eu não uso nenhum impermeabilizante, o que acelera
o aspecto envelhecido”, diz Susana.
vaso com 65 cm de diâmetro de boca e 75 cm de altura e
forração de alisso. “a vantagem do vaso de barro é que ele
permite manter as condições de umidade e arejamento,
e por isso eu não uso nenhum impermeabilizante, o que acelera
o aspecto envelhecido”, diz Susana.
Petúnias forram o vaso da goiabeira, que tem 50 cm de
diâmetro de boca e 50 cm de altura. a espécie está logo
na entrada da casa, lugar onde o vira-lata Nico lenzi
também adora ficar a postos
diâmetro de boca e 50 cm de altura. a espécie está logo
na entrada da casa, lugar onde o vira-lata Nico lenzi
também adora ficar a postos
Sabores novos
A paisagista Susana Bandeira, da Maria Flor Paisagismo, valoriza as espécies nativas. “Sou engenheira agrônoma, gosto de conhecer as espécies da nossa flora e de experimentar formas de incorporálas nos projetos”, diz ela. Isso explica a adoção da brasileiríssima grumixama, uma árvore frutífera que conheceu no litoral e passou a adotar em São Paulo. Também conhecida como cereja-da-mata atlântica, tem crescimento rápido e pode atingir até 15m. Em vaso, como está neste jardim no Brooklin, capital paulista, seu tamanho é limitado pela oferta de espaço para as raízes. “A grumixama é uma variedade que tolera bem as podas, o que é bom para controlar o tamanho da planta e garantir uma proporção interessante no vaso”, diz Susana. No mesmo projeto, a paisagista ainda incluiu uma goiabeira-roxa, eleita pela rusticidade. Mesmo em vaso, ela não exige mais do que os cuidados básicos de rega e adubação. Para proteger as plantas contra o ataque de insetos, Susana faz pulverizações com óleo de nim, produto orgânico que não oferece os riscos dos agrotóxicos convencionais.
...................................................................................................................................................................................A paisagista Susana Bandeira, da Maria Flor Paisagismo, valoriza as espécies nativas. “Sou engenheira agrônoma, gosto de conhecer as espécies da nossa flora e de experimentar formas de incorporálas nos projetos”, diz ela. Isso explica a adoção da brasileiríssima grumixama, uma árvore frutífera que conheceu no litoral e passou a adotar em São Paulo. Também conhecida como cereja-da-mata atlântica, tem crescimento rápido e pode atingir até 15m. Em vaso, como está neste jardim no Brooklin, capital paulista, seu tamanho é limitado pela oferta de espaço para as raízes. “A grumixama é uma variedade que tolera bem as podas, o que é bom para controlar o tamanho da planta e garantir uma proporção interessante no vaso”, diz Susana. No mesmo projeto, a paisagista ainda incluiu uma goiabeira-roxa, eleita pela rusticidade. Mesmo em vaso, ela não exige mais do que os cuidados básicos de rega e adubação. Para proteger as plantas contra o ataque de insetos, Susana faz pulverizações com óleo de nim, produto orgânico que não oferece os riscos dos agrotóxicos convencionais.
Árvores no alto
Os moradores desta cobertura queriam aproveitar algumas das frutíferas de sua antiga casa. Pela beleza das árvores e pela facilidade de adaptação às condições locais, a paisagista Susana Udler optou pela romanzeira e pela pitangueira, além de uma laranjinha- kikan em vaso. Excesso de sol, vento e pouca profundidade de solo são condições limitadoras para jardins planejados em coberturas. “É fundamental considerar o ambiente e fornecer à planta, além das regas, a melhor qualidade de substrato. Por isso fazemos adubações periódicas, mineral e orgânica, e utilizamos calcário para corrigir a acidez do solo”, explica Susana. Antes de receber a terra, a jardineira foi impermeabilizada e coberta com argila expandida e manta de poliéster, o que garante a drenagem.
Os moradores desta cobertura queriam aproveitar algumas das frutíferas de sua antiga casa. Pela beleza das árvores e pela facilidade de adaptação às condições locais, a paisagista Susana Udler optou pela romanzeira e pela pitangueira, além de uma laranjinha- kikan em vaso. Excesso de sol, vento e pouca profundidade de solo são condições limitadoras para jardins planejados em coberturas. “É fundamental considerar o ambiente e fornecer à planta, além das regas, a melhor qualidade de substrato. Por isso fazemos adubações periódicas, mineral e orgânica, e utilizamos calcário para corrigir a acidez do solo”, explica Susana. Antes de receber a terra, a jardineira foi impermeabilizada e coberta com argila expandida e manta de poliéster, o que garante a drenagem.
Desde a antiguidade, vários povos têm a romã como fruta sagrada ou símbolo de prosperidade. a paisagista Susana Udler costuma incluir a espécie em seus projetos, “para desejar ao cliente retidão, honradez e fartura”, diz. as flores da romã garantem um efeito lindo à espécie. Resistente a condições diversas de temperatura e tolerante a podas, é também indicada para o cultivo em vasos ou espaços reduzidos
A grama esmeralda virou cobertura nos vasos de laranjeiras, uma influência italiana. À esq. do deque de madeira, touceiras de capim-do-texas e vasos de temperos sobre as muretas garantem movimento ao jardim, com um jogo de alturas e volumes. ao fundo, jabuticabeira e ipês-amarelos
Cítricos à italiana
A referência para este jardim de 380 m², em São Paulo, eramos jardins italianos, onde é comum encontrar frutíferas em vasos. Entre ervas, capins e arbustos podados geometricamente, os vasos de laranjas com cobertura de grama conferem um ar contemporâneo ao projeto de Gilberto Elkis. “Como a área do deque recebe as espreguiçadeiras da piscina, ela não poderia ser sombreada. A solução de plantar as árvores em vasos garante que elas não cresçam além do tamanho atual, mantendo também a harmonia da composição”, explica o paisagista. Para ampliar visualmente o espaço, o muro foi pintado de verde e coberto coma trepadeira sete-léguas, que dá volume, sem sombrear a área. Muretas de tijolos delimitam a área e elevam os vasos de temperos, organizando-os.
Para ter frutíferas em vasos e varandas, é preciso...
Recipiente reparar no tamanho da espécie e de sua copa. Isso definirá a escolha dos vasos. Podas de formação – nas épocas em que as plantas não exibem flores ou frutos – as mantêm contidas, em caso de pouco espaço.
Rega molhar mais vezes do que quando elas são plantadas na terra. é importante garantir umidade suficiente para seu desenvolvimento, mas sem encharcá-las, o que compromete as raízes.
Sol de modo geral, as frutíferas não se desenvolvem bem em locais sombreados. Para a produção dos frutos é preciso também cuidar para que o solo tenha uma boa condição de drenagem.
Adubação em vasos e jardineiras é importante fornecer às espécies húmus e compostos orgânicos, que melhoram a textura do solo, dão nutrientes às plantas e são a opção mais adequada do ponto de vista ecológico.
A referência para este jardim de 380 m², em São Paulo, eramos jardins italianos, onde é comum encontrar frutíferas em vasos. Entre ervas, capins e arbustos podados geometricamente, os vasos de laranjas com cobertura de grama conferem um ar contemporâneo ao projeto de Gilberto Elkis. “Como a área do deque recebe as espreguiçadeiras da piscina, ela não poderia ser sombreada. A solução de plantar as árvores em vasos garante que elas não cresçam além do tamanho atual, mantendo também a harmonia da composição”, explica o paisagista. Para ampliar visualmente o espaço, o muro foi pintado de verde e coberto coma trepadeira sete-léguas, que dá volume, sem sombrear a área. Muretas de tijolos delimitam a área e elevam os vasos de temperos, organizando-os.
Para ter frutíferas em vasos e varandas, é preciso...
Recipiente reparar no tamanho da espécie e de sua copa. Isso definirá a escolha dos vasos. Podas de formação – nas épocas em que as plantas não exibem flores ou frutos – as mantêm contidas, em caso de pouco espaço.
Rega molhar mais vezes do que quando elas são plantadas na terra. é importante garantir umidade suficiente para seu desenvolvimento, mas sem encharcá-las, o que compromete as raízes.
Sol de modo geral, as frutíferas não se desenvolvem bem em locais sombreados. Para a produção dos frutos é preciso também cuidar para que o solo tenha uma boa condição de drenagem.
Adubação em vasos e jardineiras é importante fornecer às espécies húmus e compostos orgânicos, que melhoram a textura do solo, dão nutrientes às plantas e são a opção mais adequada do ponto de vista ecológico.
Fonte: Casa e Jardim
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