No térreo, praça aberta e cenário para programas
O projeto da nova sede do Grupo Bandeirantes em São Paulo não é o primeiro que o arquiteto mineiro Gustavo Penna (EAU/UFMG, 1973) elabora para a emissora paulista.
Ele também assina a proposta arquitetônica das unidades de Campinas, SP, e Belo Horizonte, ambas em obras de ampliação, além da de Curitiba, que não chegou a ser implantada.
“Agora estamos projetando a de Porto Alegre e a da capital paulista. As duas estão na mesma fase, aguardando a aprovação do projeto legal nos órgãos competentes”, detalha Penna.
A nova sede da emissora em São Paulo é uma ampliação que incorpora as atuais instalações da Band, que há mais de 40 anos funciona no bairro do Morumbi, zona sul da cidade. O antigo prédio passará por intervenções para reformular as circulações e otimizar os fluxos. Externamente, receberá um invólucro que o integrará ao novo conjunto, dentro da mesma abordagem estética.
O principal elemento do projeto é a praça aberta ao público. No nível térreo ela dará acesso a loja, restaurante, salão de cabeleireiros e outros estabelecimentos comerciais que servirão como cenários para a gravação de programas da emissora e, simultaneamente, poderão ser utilizados pela população. Nos demais pavimentos também haverá oferta de serviços para usuários externos, que contarão com circulações exclusivas.
“O programa sai da telinha e atinge a comunidade em tempo real. Essa praça e os serviços são a forma que o cliente encontrou de agradecer ao bairro que acolhe a empresa há tanto tempo”, diz Penna.
O desenho escalonado distribui a ocupação do terreno em aclive de forma suave, minimizando o impacto visual que uma construção dessas dimensões pode causar no entorno. Em consequência, todos os andares terão um terraço verde para explorar a vista da região, que é uma das mais arborizadas da cidade.
“Do lado de fora, o observador verá linhas horizontais e jardins e isso provocará uma impressão muito positiva”, detalha o arquiteto. Pelos níveis enterrados serão dispostos estúdios para os programas da emissora e para locação, além de ampla garagem em quatro pavimentos, incluindo vagas para caminhões de carga. Os andares superiores serão ocupados por áreas administrativas, além dos espaços de acesso público que funcionarão 24 horas por dia.
De acordo com Penna, o sistema estrutural foi pensado de modo que o prédio seja uma obra aberta, para acompanhar as necessidades da programação e refletir a multiplicidade e complexidade da vida atual. A estrutura será de concreto convencional, com divisões internas em drywall ou outros sistemas capazes de garantir a flexibilidade necessária.
Também ficará por conta do escritório de Gustavo Penna o projeto de interiores dos grandes espaços e de áreas como halls, circulações, foyer e galerias. “Os corredores que interligam os ambientes serão uma espécie de museu, com quadros e painéis que contarão a história da emissora”, descreve o arquiteto.
Redações e estúdios, tratados como cenografia, bem como as áreas de escritórios, serão desenvolvidos pelo próprio departamento de arquitetura da Band. O complexo será inaugurado por etapas e a primeira delas deve ser concluída em 2014.
“Do lado de fora, o observador verá linhas horizontais e jardins e isso provocará uma impressão muito positiva”, detalha o arquiteto. Pelos níveis enterrados serão dispostos estúdios para os programas da emissora e para locação, além de ampla garagem em quatro pavimentos, incluindo vagas para caminhões de carga. Os andares superiores serão ocupados por áreas administrativas, além dos espaços de acesso público que funcionarão 24 horas por dia.
De acordo com Penna, o sistema estrutural foi pensado de modo que o prédio seja uma obra aberta, para acompanhar as necessidades da programação e refletir a multiplicidade e complexidade da vida atual. A estrutura será de concreto convencional, com divisões internas em drywall ou outros sistemas capazes de garantir a flexibilidade necessária.
Também ficará por conta do escritório de Gustavo Penna o projeto de interiores dos grandes espaços e de áreas como halls, circulações, foyer e galerias. “Os corredores que interligam os ambientes serão uma espécie de museu, com quadros e painéis que contarão a história da emissora”, descreve o arquiteto.
Redações e estúdios, tratados como cenografia, bem como as áreas de escritórios, serão desenvolvidos pelo próprio departamento de arquitetura da Band. O complexo será inaugurado por etapas e a primeira delas deve ser concluída em 2014.
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