Sabe quando você entra em uma loja e se sente em um mundo à parte? O aroma, a música, a iluminação, o jeito como os produtos são expostos. Isso é sinal de que o trabalho da empresária Camila Salek cumpriu o objetivo. Especializada em visual merchandising, sócia-diretora da Vimer, a mineira de 35 anos vive de criar vitrines, estabelecimentos comerciais, despertar desejos e, acima de tudo, contar histórias por meio de espaços. Daí você pensa: a casa dela deve ser um espetáculo. Pois bem.
Localizado na zona oeste de São Paulo, o apartamento dúplex de 260 m2 pode ser entendido como lugar de experimentação, afeto e memórias. Espere encontrar um ambiente cênico, com paredes cinzas e azul-escuras no living, sofá para gente à beça e móveis que Camila revela ter recuperado do lixo. Quando diz “lixo”, ela quer dizer locais de venda de peças velhas e deterioradas que sequer podem ser chamados de antiquários. Repaginados, com novas pinturas e acabamentos, cristaleira, penteadeira, cama de casal e armário de roupas retomam o curso em suas linhas do tempo. “Como tenho muitos fornecedores, consigo executar qualquer ideia”, conta a empresária. A luminária sobre a mesa de jantar foi criação própria: uma barra metálica, feita em serralheria, com fios entrelaçados e lâmpadas nos soquetes.
Localizado na zona oeste de São Paulo, o apartamento dúplex de 260 m2 pode ser entendido como lugar de experimentação, afeto e memórias. Espere encontrar um ambiente cênico, com paredes cinzas e azul-escuras no living, sofá para gente à beça e móveis que Camila revela ter recuperado do lixo. Quando diz “lixo”, ela quer dizer locais de venda de peças velhas e deterioradas que sequer podem ser chamados de antiquários. Repaginados, com novas pinturas e acabamentos, cristaleira, penteadeira, cama de casal e armário de roupas retomam o curso em suas linhas do tempo. “Como tenho muitos fornecedores, consigo executar qualquer ideia”, conta a empresária. A luminária sobre a mesa de jantar foi criação própria: uma barra metálica, feita em serralheria, com fios entrelaçados e lâmpadas nos soquetes.
Da morada anterior, um sobrado de condomínio onde nasceram as filhas gêmeas, Maria Luiza e Gabriela, a proprietária trouxe as experiências de pisar no chão e de fazer da casa, em si, uma atração. “Foi lá que aprimorei o hábito de receber”, diz. Mesmo vivendo hoje em apartamento, as meninas não deixam de brincar ao ar livre, na ampla varanda superior, e os amigos continuam desfrutando das reinações de Camila com as panelas. Matriculada em um curso de culinária, ela acompanhou de perto cada detalhe de sua cozinha, que tem como marca o confortável piso de madeira – o mesmo que percorre o living e celebra o casamento entre os dois ambientes. Toques de afeto temperam a decoração. Na parede atrás do sofá, estão os vestidos usados pelas meninas no dia do batizado. Na área externa, há uma pintura, feita pela artista plástica Erica Mizutani. “Se um dia eu me mudar, não poderei levar comigo”, conta. Por trás desse ponto de vista e do bem-humorado papel de parede de flamingos, há uma mensagem maior, que traduz Camila e sua morada: a vida é hoje, ouse!
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